Brasil: Quanto tem afetado a Covid-19 sua indústria turística?

02 de Novembro de 2020 11:27am
Redação Caribbean News Digital Portugues
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A princípios de 2020, as perspectivas de crescimento do turismo mundial eram muito prometedoras, mais mudaram com o tempo após o aparecimento e propagação acelerada da pandêmia do novo coronavirus.

Afetadas pelo isolamento social imposto pela Covid-19, a demanda de viagens frustrou-se rapidamente, o fechamento das fronteiras, a cancelamento dos vôos nacionais e internacionais, e a aplicação de medidas de restrição das atividades econômicas, praticamente paralisaram o mercado turístico.

Duramente golpeado por esta razão, o setor do turismo, que move mais de 50 segmentos da economia, foi um dos mais afetados, tentando de reviver à medida que se reduzem os níveis de risco para a saúde da Covid-19, promovendo a reapertura econômica.

Após sofrer importantes perdas comerciais, o que tem ficado até agora é a aprendizagem e os grandes reptos para os profissionais do setor em todo o país para garantir a segurança na volta das atividades.

Alguns aspectos importantes para esquentar o setor seguem tendo grande influência, como a retomada da rede aérea que se oferecia dantes e que foi reduzida drasticamente pelas empresas, outro ponto é a necessidade de reduzir o número de hóspedes nos hotéis, a redução do número de empregados e inclusive o grande número de estabelecimentos que se fecharam no meio da crise.

No caso concreto do Brasil, muitas das atividades que compõem o turismo nacional se seguem vendo timidamente, com uma dudosa perspectiva de recuperação significativa nos próximos meses, principalmente devido ao caráter não essencial do consumo destes serviços.

Ainda que o PIB do turismo viu-se afetado até agora, com uma queda de 38,9%, a boa notícia é que hoje em dia, apesar de enfrentar a uma série de restrições e a muitos reptos financeiros, a maioria dos estabelecimentos destinados à hotelaria têm voltado a funcionar, especialmente em relação com o turismo de lazer, porque após o período de isolamento social a gente decidiu se marchar.

O fluxo não é grande e os hábitos são diferentes, pois a maioria da gente ainda tem medo de enfrentar longas distâncias e prefere optar, neste ano e nos dois primeiros meses de 2021, por viagens curtas que permitam um rápido regresso a casa.

Assim, as viagens curtas e as viagens por estrada para o turismo local ou regional serão as alavancas do setor em este primeiro momento do período "pós-pandêmico".

Segundo o empresário brasileiro Wilson Borges Pereira IV, que se dedica ao negócio do turismo, "o caminho para a recuperação real da atividade turística não só no Brasil, senão no mundo todo, será longo e lento, e certamente veremos uma volta gradual do turismo, considerando que ainda estamos vivendo baixo medidas de distanciamiento social".

No entanto, o empresário acha que a proximidade da temporada alta de verão ajudará à recuperação do setor. "O próprio Sebrae já tem notado uma verdadeira intensificação do movimento turístico nos fins de semana e dias feriados e o aumento da demanda de reservas. Acho que se o mundo todoé consciente e adota as medidas sanitárias corretas não iremos ter nenhum problema nesta recuperação".

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