Como manejarão os destinos ao turista proveniente do Reino Unido?

Até a data, a pandêmia da COVID-19 segue ditando as leis do jogo no setor turístico. Muitos destinos decidem ir reabrindo paulatinamente, primeiro ao turismo nacional e em certa medida ao internacional. Outros restringem e fortalecem ainda mais seus fechamentos.

A realidade é que, para turistas provenientes de alguns países com altos índices de contágios, ou onde circulam cepas diferentes da doença, como o Reino Unido, se faz mais difícil viajar.

Agora, parece que certos destinos começam a buscar opções para aceitar a visitantes, por exemplo, dessa nação européia.

Grécia, Chipre, Granada e Portugal, todos com suas condições

Tal é o caso de Grécia, cujo Governo anunciou que receberá britânicos este verão com ou sem “passaporte de vacinas”, segundo o próprio ministro do ramo, Harry Theoharis, quem convidou aos viajantes britânicos a fazer as malas e visitar Grécia sem quarentena este verão, uma vez que se restabeleçam as viagens não essenciais e se voltem a abrir as fronteiras da UE. 

Em entrevista com ITV News, Theoharis apresentou uma mostra do certificado de vacina, o chamado”'Passe Verde”, (com três modos de identificação: um código QR, uma assinatura e uma URL para verificação) que permitirá viajar sem quarentena entre Grécia e Israel a partir de abril, e agregou que confiava em que se atingiria um acordo similar com o Reino Unido, já que tinha vontade política” para o fazer.  

Theoharis reiterou que, aparte do acordo bilateral ou multilateral, Grécia estaria aberta a viajantes, tanto vacinados como não vacinados do Reino Unido. 

Pela sua vez o governo de Chipre começará a receber turistas britânicos vacinados, a partir de 1 de maio.

Em tal sentido, o vice-ministro do ramo nessa nação, Savvas Perdios, anunciou que a partir dessa data o país permitirá a entrada dos britânicos que têm recebido a pauta completa de vacinação sete dias dantes—duas dose em o caso das vacinas de Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e Moderna—.

Um reporte de Sky News, assegura que autoridades governamentais de Chipre comunicaram a decisão ao governo do Reino Unido, destacando que os viajantes inmunizados poderão visitar o país mediterráneo sem necessidade de mostrar um teste negativo de COVID-19, nem de isolar a sua chegada.

Por enquanto, o Reino Unido fixou em 17 de maio como a data na que se poderão reinstaurar as viagens internacionais, o que posiciona a Chipre num peldanho destacado para captar aos viajantes britânicos, toda vez que o Reino Unido é seu principal mercado emissor.

Outro dos destinos que se pronunciou sobre o tratamento que dará ao turismo britânico é Granada, cujas autoridades anunciaram que levantarão as restrições para ditos visitantes.

"As companhias aéreas do Reino Unido têm informado que retomarão os vôos a partir de abril, o que coincide com o movimento de alguns dos hotéis para reabrir", assegurou o Premiê dessa nação do Caribe, o Dr. Keith Mitchell.

"Estão-se fazendo todos os esforços para pôr em marcha todos os sistemas de proteção do país relativo ao vírus e devo dizer que estamos recebendo a cooperação do setor turístico a todos os níveis", acrescentou o mandatário.

Junto com muitos outros países, Granada impôs a proibição de viajar desde o Reino Unido num esforço por evitar a propagação da variante altamente contagiosa da COVID-19, com uma suspensão indefinida de todo o tráfico aéreo entre ambas as nações, em 21 de dezembro de 2020, por parte do Ministério de Aviação Civil do país caribenho.

Desde Portugal, outra das nações que têm se pronunciado ao respeito, anunciaram a decisão de isolar a viajantes indiretos procedentes de Reino Unido e também do Brasil

Uma nota da agência Reuters informa que os passageiros que voem indiretamente a Portugal desde Reino Unido ou Brasil deverão apresentar uma prova COVID-19 negativa tomada 72 horas dantes da saída e estar em quarentena durante duas semanas, o qual já está vigente nessa nação desde domingo 7 de março.

A medida, segundo anunciasse no sábado 6 o Ministério do Interior, busca fechar uma lagoa que permitia aos viajantes procedentes de Reino Unido e Brasil chegar a Portugal fazendo escala em um país desde o que se autorizava a viagem.

Desde janeiro do ano em curso, os vôos comerciais ou privados diretos desde e para Reino Unido e Brasil têm sido proibidos em a nação lusa, para limitar a propagação das variantes de COVID-19; enquanto os diretos humanitários e de repatriación estarão autorizados ainda, no entanto, os passageiros deverão apresentar uma prova COVID-19 negativa tomada 72 horas dantes da saída e respeitar uma quarentena de 14 dias.

O ministro de Turismo de Portugal disse à BBC na sexta-feira que o país espera poder permitir a entrada ao país aos turistas britânicos que demonstrem ter dado negativo naa provas ou sejam inmunes à COVID-19 a partir de 17 de maio, quando Londres levante sua proibição de viagens internacionais.