Como se converter num turista “sustentável”?

16 de Agosto de 2021 4:30pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
Turismo sustentável (Foto Nueva Tribuna)

O auge do turismo de massas e a democratização do transporte aéreo têm posto sobre a mesa a necessidade de reinventar o setor para que seja mais sustentável.

A irrupção da pandêmia, pela sua vez, tem obrigado a repensar de maneira transversal a concepção tradicional das viagens. 

Kiwi.com, a empresa líder em tecnologia de viagens, aposta por impulsionar uma nova forma de viajar, mais responsável e consciente, para percorrer o mundo enquanto reduz-se ao máximo a impressão ambiental.

1. Viajar em temporada baixa e durante mais tempo

Viajar em temporada baixa não só pode ser mais econômico para o bolso, sina que também ajuda a descongestionar o fluxo de viajantes nos destinos mais populares. Basta com recordar a massificação de Veneza ou Santorini para apreciar as vantagens que apresenta viajar, por exemplo, em novembro ou fevereiro, desafiando a estacionalidad.

Em 2021, a estância média das viagens com saída desde Espanha é de seis dias, segundo os dados de Kiwi.com. Passar mais tempo no destino é outra forma de viajar de forma mais responsável: ao estender a estância, o viajante evita concentrar as visitas aos lugares mais demandados em uns poucos dias, o que ajuda a paliar os efeitos negativos do turismo de massas.

2. Optar pelo trem, ônibus ou vôos diretos

Conquanto em ocasiões o transporte aéreo é a única alternativa possível, já seja por logística ou tempo, existem muitas rotas que podem ser percorrido em trem ou ônibus sem complicações. Kiwi.com cobre mais do 95 % do conteúdo de viagens em todo mundo e oferece mais variedade de transporte, o que significa que, além de vôos, os viajantes podem eleger entre uma ampla rede de ônibus e trens. A companhia também apoia o transporte propulsado com energia renovável, como por exemplo os trens públicos nos Países Baixos, que funcionam com energia eólica.

3. Submergir-se de cheio no destino

A evolução de turista a viajante implica uma imersão completa na cotidianidad do destino local. Comer em restaurantes e realizar compra em lojas administrados por empresários locais ou alojarse em hostels ou hotéis boutique produzem um impacto determinante sobre a economia da região.

Entender o turismo sustentável a partir de uma conexão real entre viajantes e lugareños é chave. É uma vitória por partida dupla: a gente local sente-se mais envolvida no cuidado de seu meio e os viajantes conseguem vislumbrar de forma genuina como vivem as pessoas de outra cultura.

4. A cadeira importa

A classe econômica não só é mais barata que a executiva ou a primeira classe, mas também é melhor para o planeta. Pelo geral, os assentos de negócios ou de primeira classe são mais pesados e ocupam de três a mais quatro vezes espaço que um assento na classe econômica.

5. Eleger destinos menos conhecidos

Viajar a destinos menos populares tem uma triplo vantagem: por uma parte ajuda tanto a desmasificar os destinos com maior afluencia de visitantes como a fazer prosperar os destinos mais desconhecidos.

Por outra parte, o viajante pode ser diferenciado do resto por descobrir lugares que outros ainda não conhecem. Assim, quem queira fugir da multidão de Paris sem renunciar a viver uma experiência “à a française” pode pôr rumo, por exemplo, a Burdeos. O mesmo ocorre com Londres: uma alternativa ao bullicio da capital britânica é a acolhedora cidade de Norwich.

6. Priorizar destinos e companhias comprometidos com o cuidado do planeta

Há múltiplas formas de medir a sustentabilidade de um destino. Alguns têm maior percentagem de espaços verdes, uma melhor qualidade do ar ou utilizam transporte impulsionado por energia renovável.

Localizado no coração da Selva Negra, Friburgo é um bom exemplo de destino com consciência pelo cuidado do meio ambiente. Em 1975 estava prevista a construção de uma central nuclear em uma parte do bosque a sozinho 30 km da cidade. Os lugareños acamparam para deter a construção, e cedo uniu-lhes uma mistura ecléctica de pessoas, incluídos agricultores, ativistas e estudantes, entre outros.

Nove meses depois, o projeto cancelou-se oficialmente. Desde então, a cidade tem recebido um aluvión de prêmios por suas iniciativas ecológicas. Tem o duplo de bicicletas que de automóveis e vários edifícios municipais, incluído a Prefeitura, ou o estádio de futebol do SC Freiburg, funcionam com energia solar e devolvem o excesso de energia à rede elétrica da cidade.

As rotas mais procuradas neste ano no site de Kiwi.com desde Espanha para viajar a Friburgo são desde Barcelona, Málaga e Madri.

A sustentabilidade também está adquirindo mais protagonismo no setor aéreo: mais de 30 aerolíneas membros da IATA têm introduzido um programa de compensação de carbono com pautas padronizadas. O objetivo atual é atingir uma neutralidade de carbono de 50% para 2050.

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