Turismo náutico: uma aposta de Costa Rica

03 de Maio de 2021 2:28pm
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O presidente da República de Costa Rica, Carlos Alvarado, e o ministro de Turismo, Gustavo J. Segura, rubricaram recentemente, num ato na Marinha Pez Vela, em Quepos, a “Lei de Impulso às Marinhas Turísticas e o Desenvolvimento Costeiro”.

“Esta reforma legal introduz características inovadoras para os concessionários das marinhas e para as embarcações estrangeiras que atracam em seus espaços, com o qual se facilitará e fortalecerá a dinâmica do turismo náutico em Costa Rica, um segmento que atrai visitantes com um alto poder adquisitivo e tem enorme impacto na geração de emprego nas comunidades costeiras do país”, tem manifestado o presidente Alvarado.

Pela sua vez, o titular de Turismo, afirmou que “ao se modernizar as condições em que operam as marinhas, se espera que sejam um ímã mais potente para atrair aos amantes do turismo náutico, um segmento que supõe um turismo de qualidade, congruente com o modelo de desenvolvimento sustentável, muito relacionado com a cultura e o esporte e chave para dinamizar a economia das comunidades costeiras onde se localizam”.

Com uma proposta inovadora, a nova legislação moderniza as condições em que operam as marinhas e amplia os alcances da “Lei de Concessão e Operação de Marinhas e Atracaderos Turísticos”, fortalecendo assim a Costa Rica como um destino internacional ideal de turismo náutico.

A lei autoriza às embarcações com bandeira estrangeira e a sua tripulação a realizar atividades lucrativas relacionadas com o transporte aquático, a recreação e o turismo dentro das águas do território nacional permitindo a contratação de capitães e marinheiros nacionais para desenvolver estas práticas.

Também, possibilita aos concessionários das marinhas e a suas empresas subsidiarias a outorgar em garantia a concessão para assim aceder a financiamento.  

O gerente geral de Marinha Pez Vela e presidente da Associação de Marinhas de Costa Rica, Jeffrey Duchesneau, tem destacado que este é, precisamente, o tipo de tomada de decisões inovadoras que um país deve levar a cabo num mundo pós- pandemia.

“A reforma à Lei de Marinhas e Atracaderos, junto com a destreza do setor turismo do país e as marinhas de talha mundial da costa pacífica, convertem a Costa Rica no novo destino ideal para o aluguel de barcos de luxo; estamos abrindo todo um mundo de opções a turistas de outra categoria. É um palco onde todos saem favorecidos: o turista, as comunidades costeiras e o país”, explicou.

Costa Rica compete com destinos de qualidade europeus e no Caribe por atrair turismo náutico. Com esta nova legislação poderá ser posicionado ao país como uma melhor opção.

Atualmente, Costa Rica permite o rendimento de turistas via marítima em iates e veleros pelas marinhas Bahia Golfito, Os Sonhos, Pez Vela, Banana Bay e Papagayo. Ao todo, somam 800 postos de atraque e atendem dezenas de embarcações nacionais e estrangeiras por mês, a maioria procedentes de Estados Unidos.

Dantes da pandemia, recebiam ao redor de 550 embarcações ao mês; 350 de bandeira estrangeira.

Estas marinhas têm chegado a empregar de maneira direta a dois mil e 500 pessoas e geram um importante número de empregos indiretos sócios a serviços das embarcações e comércio turístico. Ademais, apoiam economicamente as atividades e necessidades das comunidades e seus municípios.

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