As autoridades turísticas da República Dominicana organizaram em julho um jantar no Hotel D. Pedro, em Lisboa, com o objetivo de promover a região que mais se desenvolveu a nível turístico no país: Samaná. Na Baía de Samaná existem três pequenas ilhas que se podem aceder através de uma ponte. Do porto de Santa Barbara (capital de Samaná) partem excursões para Caio Levantado, uma ilha em miniatura.
O Brasil tem hoje nas mãos um imenso potencial ainda pouco explorado numa área de atividades que já responde por nada menos que 10% do PIB mundial: o turismo. O clichê diz que o setor é uma vocação natural do país, mas a verdade é que historicamente a sociedade brasileira sempre deu pouca importância ao seu desenvolvimento. Ainda assim, o turismo vem apresentando resultados importantes nos últimos anos, contribuindo para o crescimento da economia, o desenvolvimento regional, a atração de divisas e a geração de emprego e renda. O impacto do turismo sobre a economia é inegável. De acordo com pesquisa do Ministério do Turismo e do Sebrae, executada pela Fipe/USP, apenas o setor de hospedagem repõe, por ano, cerca de 100 mil televisores, 65 mil aparelhos de ar condicionado, 159 mil cadeiras, 1,6 milhão de lençóis e 1,5 milhão de toalhas de banho. Os números são impressionantes: chegamos às cifras de 600 mil televisores e 430 mil aparelhos de ar condicionado, sem contar os 17 milhões de peças de cama, mesa e banho, se considerarmos os estoques totais dos hotéis.
Um novo aeroporto internacional e quatro hotéis do Grupo Piñero marcam uma nova etapa no desenvolvimento turístico de Samaná, península na República Dominicana. Um destino apresentado recentemente em Lisboa, e para o qual a Soltour garante vir a ter charters a partir de Portugal. No nordeste da República Dominicana, a 245 quilômetros da capital, Santo Domingo, Samaná é um paraíso exótico que conjuga praias virgens com paisagens de montanha e vegetação exuberante. Até aqui o desenvolvimento turístico tem sido limitado pela distância da capital, mais de quatro horas por estrada, e por uma oferta hoteleira composta por pequenas unidades, num total de não mais de cerca de 3.600 apartamentos.
Pesquisa do Ministério brasileiro do Turismo (MTur) aplicada junto a empresários de oito grandes segmentos do trade turístico confirma a tendência de crescimento do setor em 2006. A expectativa do aumento de faturamento neste primeiro semestre é de 12% em relação ao mesmo período do ano passado e a de contratações, segundo manifestação das empresas ouvidas, chega a 41%. Os dados constam do Boletim de Desempenho Econômico do Turismo (BDET), publicação do MTur elaborada pelo Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), divulgado semana passada pelo ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia.
O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, considera crucial que Portugal invista no desenvolvimento dos seus produtos turísticos, procure novos nichos de mercado e adapte a sua oferta a uma procura "de novas tendências". Em entrevista ao primeiro número da revista Academia do Turismo, da responsabilidade do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), Bernardo explica que Portugal deverá apostar na criação de novos pólos de desenvolvimento turístico para crescer.
Luís Patrão, o novo presidente do ITP, anunciou que estes projetos (sete) foram aprovados na primeira fase de candidaturas de 2005 do Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica (SIVETUR), e contemplam investimentos em Embarcações, Casas de Campo, Agroturismo, Campos de Golfe e Casas da Natureza-Retiro, entre outros. O Algarve é a região com maior número de projetos, surgindo a seguir Setúbal, Bragança, Viana de Castelo, Beja, Viseu e Vila Real, fechando Portalegre e Coimbra a lista dos contemplados.
A Organização Mundial de Turismo (OMT) aprovou cinco projetos de desenvolvimento turístico para África, Ásia e América e decidiu criar um fundo especial para colaborar com o relançamento da atividade turística na Indonésia, no valor de 355 mil dólares (280 mil euros). O anúncio foi feito pelo secretário geral da OMT, Francesco Frangialli, durante a reunião de direção da Fundação de Turismo Sustentável para a Eliminação da Pobreza e o 78º Conselho Executivo da OMT, em que se realizou um seminário sobre ética no turismo.
A Região de Turismo do Oeste pretende atrair investidores estrangeiros para projetos turísticos na área do golfe e do turismo residencial, onde considera ter condições propícias para ser um novo pólo estratégico. O presidente da Região de Turismo do Oeste, António Carneiro, frisou a importância de sensibilizar os mercados onde está enraizado o hábito de as pessoas aposentadas passarem longas temporadas do ano no estrangeiro, em zonas de clima ameno e onde têm acesso a várias atividades, como o golfe, hipismo, a gastronomia ou o vinho, a cultura e história.
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