América do Sul: perdas milionárias por caída de turistas de EEUU

03 de Agosto de 2020 5:48pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
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Os principais destinos sudamericanos perderão em 2020 e 2021 cerca de 35 mil 500 milhões de dólares por conceito de rendimentos turísticos do mercado estadunidense, segundo um estudo da consultora GlobalData.

O turismo nos países sudamericanos se verá afetado seriamente pela sensível redução da despesa dos turistas de EEUU, um mercado finque nas principais economias da região.

“Se pronostica que a despesa dos Estados Unidos em América do Sul diminuirá um 44,4% entre 2020 e 2021, já que as restrições de viagem devido a COVID-19 têm obstaculizado os fluxos de visitantes”, indica um relatório de GlobalData desta semana.

“Tendo figurado entre os 10 principais mercados internacionais nas cinco principais economias de América do Sul em 2019, a redução desta fonte de turismo será perjudicial para o setor de viagens”.

Para eles é vital que os destinos “considerem um enfoque proativo para envolver aos turistas estadounidenses e estimular a recuperação quando seja possível”.

Oportunidades hoje

Johanna Bonhill-Smith, analista de viagens e turismo de GlobalData, apontou que, em 2019, os viajantes estadounidenses gastaram mais de 38 mil 800 milhões em América do Sul, com um crescimento interanual de 7,3% desde 2018.

“Isso representa uma taxa de crescimento anual composta de 7,3% para o período 2017-2019 (a despesa foi de 33 mil milhões em 2017)”, diz a analista, e dimensiona que espera se atinja a soma de 54 mil milhões para 2024, “o que destaca que há uma clara oportunidade de crescimento após COVID-19”.

Bonhill-Smith explica, ademais, que sendo EEUU um dos mercados de maior despesa para a região, “as organizações de marketing de destino (DMO) deveriam lançar de maneira proativa contido cautivador para envolver aos viajantes estadounidenses”.

A pesquisa de GlobalData concluiu que o 32% dos viajantes estadounidenses planeja reduzir seus planos de viagem internacionais, “no entanto, se as DMO podem interactuar com os viajantes e dependem da progressão de COVID-19, isto ajudará a América do Sul em seu caminho para a recuperação das viagens quando seja possível”.

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