Estado mexicano de Quintana Roo à beira de um fechamento iminente

O governador de Quintana Roo, Carlos Joaquín disse recentemente que o estado mexicano que alberga centros turísticos como Cancún, Cozumel e Tulum, tem visto cinco semanas de aumento de casos do novo coronavirus, pelo que está em “risco iminente” de fechamento.

"Sabíamos que tinha grandes riscos durante a Semana Santa, que poderia ter um maior número de infecções. Desgraçadamente, assim foi", disse Joaquín.

Os índices na maior parte do resto de México têm diminuído, no entanto, Quintana Roo depende grandemente do turismo, setor que contribui o 87% de sua atividade econômica, e não tem instituído proibições de viagem nem requisitos de provas.

México nunca tem aplicado um fechamento estrito ao estilo europeu, mas o país atualmente restringe alguns negócios, como hotéis e restaurantes, a operar a capacidade reduzida.

No nível mais alto de alerta, que o estado ainda não tem atingido, muitos negócios não essenciais teriam que fechar por completo. Joaquín disse que o estado ainda tem muitas camas de hospital disponíveis; as taxas de ocupação dos hospitais são um dos critérios utilizados para determinar se deve ser ordenado o fechamento de negócios.

O estado tem sofrido duas mil e 677 mortes por COVID-19 até a data, e quase 25 mil casos confirmados por provas. No entanto, dado que México realiza tão poucas provas, se tratar claramente de uma contagem insuficiente. Só se têm vacunado uns 226 mil dos 1,8 milhões de habitantes do estado.

No final de março, o chefe de polícia em funções do estado patrulhou as ruas do centro turístico de Tulum, recordando à gente que se pusesse mascarillas e se queixando de que poucas pessoas o fizessem.

"É lamentável ver o indisciplinada que se voltou a situação", disse então Lucio Hernández Gutiérrez. "Foi realmente frustrante ver a centos de pessoas caminhando sem máscaras", assinalando que os turistas eram os piores infractores.