Monumento do Cristo Redentor rende homenagem ao pessoal médico
O principal monumento de Brasil, o Cristo Redentor, de Rio de Janeiro, vestiu-se de médico neste domingo de Pascua para homenagear à classe profissional mais activa e importante no meio da pandemia do coronavirus.
A estátua de 38 metros que abençoa com os braços abertos à cidade mais turística da nação sul-americana foi também o centro de uma missa, em momentos no que as igrejas estão fechadas e as missas públicas restringidas.
O Cardeal de Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, realizou uma missa solitária aos pés do Cristo, que posa sobre o cerro Corcovado, a 709 metros sob o nível do mar e desde onde se vê uma das melhores vistas da bela Baía de Guanabara.
Pouco dantes dessa cerimónia, o reitor do Santuário do Cristo Redentor, Omar Raposo, abençoou aos habitantes de Rio desde um helicóptero no que sobrevoou a cidade durante quase uma hora.
O monumento que data de 1931 se alumiou com uma bata de médico, lhe rendendo homenagem a todo o pessoal que trabalha nos hospitais do mundo na linha de frente de combate à pandemia.
As projecções incluíram as bandeiras do mundo e dos países mais afectados pela COVID-19 como Espanha, Itália, Chinesa, Estados Unidos e o próprio Brasil, que deve entrar em seu pior momento de contágio nas próximas semanas, com um bico em maio, segundo relatórios do ministro de Previdência, Luiz Henrique Mandetta.
A homenagem incluiu mensagens importantes como “Obrigado” e “Esperança” escritos em várias línguas, e as frases: “Tudo vai estar bem”, e “Passem em casa, por nós, por todos. Estamos juntos”.
Numa entrevista concedida à televisão nacional brasileira, o ministro de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu união e deu um discurso único no Governo para pedir que as pessoas fiquem em suas casas e respeitem a cuarentena disposta por 20 dos 27 governadores do país.
Segundo os dados oficiais, difundidos no domingo 12, Brasil já tem 22 mil 169 casos confirmados e mil 223 mortes.