Pronta em Havana sala de imprensa para VII Cúpula da AEC
Meios cadastrados para a VII Cúpula da Associação de Estados do Caribe (AEC) começam seus trabalhos aqui com a inauguração hoje da sala de imprensa do evento.
No Salão dos Embaixadores do emblemático hotel "Habana Livre", jornalistas, foto-repórteres, câmeras e locutores terão à sua disposição as facilidades necessárias para cobrir a reunião que se desenvolverá a partir de amanhã até o próximo sábado.
De acordo com o comitê organizador, nos dois primeiros dias da convenção, a sala de imprensa servirá para que vários servidores públicos e especialistas locais apresentem seus trabalhos associados aos temas da Cúpula.
Também terão a oportunidade de compartilhar elementos da ampla cooperação bilateral e do apoio de Cuba à AEC em esferas como saúde, formação de profissionais caribenhos, apoio técnico ao desenvolvimento de infraestrutura e agricultura, bem como a preparação para prevenir e enfrentar desastres naturais e os efeitos da mudança climática.
Nesse sentido e pouco depois da cerimônia de abertura, o vice-diretor geral para América Latina e Caribe do Ministério cubano de Relações Exteriores, Carlos Rafael Zamora, oferecerá uma conferência sobre o significado histórico e geopolítico da AEC, a participação de Cuba e seus vínculos com o Caribe.
Instaurada a partir de uma decisão da Conferência de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom), em sua reunião extraordinária de Porto Espanha em 1992, a AEC é um dos mais importantes processos integracionistas da região.
Nela, estão presentes todos os componentes caribenhos, orientados a promover acordo, integração e cooperação como ponte entre as nações do Caribe insular e a região continental latino-americana.
Além de seus 25 estados membros e sete sócios, a AEC reunirá em Havana outros 21 países e nove organizações internacionais em qualidade de observadores.
Segundo divulgado em dias recentes por fontes oficiais de Cuba, presidenta temporária do órgão durante o último ano, o evento incluirá uma sessão na qual os chefes de Estado e de Governo conciliarão posturas perante os desafios de desenvolvimento sustentável, mudança climática e da paz na região.
De igual forma, se decidirá sobre a solicitação de admissão como membro associado, em nome próprio, do território francês de San Martín, e se avaliarão os pedidos da Bolívia, do Uruguai, do Cazaquistão e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América como observadores.