Conversa com José Carlos de Santiago: O contribua de Excelencias à Campanha Santiago 365 (III) Dia Zero

José Carlos, a quanto ascende as cifras de trabalhos publicados sobre Santiago de Cuba nos meios do Grupo Excelencias?
Temos contribuído 26 milhões 760 mil leitores entre nossos 39 meios de comunicação, em cinco línguas; 160 países têm recebido esta mensagem, mil 400 materiais jornalísticos têm sido publicados, 3 mil 700 fotografias, 820 publicações digitais e impressas emitidos em 39 meios.
Por dar alguns dados mais significativo, há 13 milhões 250 mil pessoas que têm lido as notícias de Santiago de Cuba no www.caribbeannewsdigital.com, incluído o www.excelenciascuba.com em língua espanhola. Podemos dizer que 7,5 milhões o leram em inglês, e não vou te entediar com cifras em português, alemão ou russo, porque seria demasiado extenso.
Mas com as cifras que te dei, só pensar 26 milhões 760 mil pessoas, durante um ano, 365 dias, têm podido ler o que Santiago de Cuba é através dos olhos do Grupo Excelencias, através dos muitíssimos santiagueros que têm colaborado conosco.
A revista Motor, e dizer-me-ão que tem que ver a revista Motor com a história ou com Santiago de Cuba? Mas na revista Motor temos publicado rotas de como ir a Santiago, de que fazer desde Santiago, de como ir ao Cobre, ao Segundo Frente.
Também na revista Gourmet temos publicado receitas, conversas com chefs. Mas não posso me ficar aqui porque tenho muitas coisas mais que dizer. O Grupo Excelencias ao longo de todos estes 12 meses tem realizado diferentes encontros com experientes para tomar ideias e as poder plasmar.
Ao final tem tido algo especial. Como se viu refletida a campanha pelo meio século de Santiago de Cuba do Grupo Excelencias desde o ponto de vista turístico e o resgate de seus valores gastronómicos e patrimoniais?
Desde 2011, quando o setor estadual e não estadual da gastronomia uniram-se, o Grupo Excelencias começou desenvolver uns seminários gastronómicos trazendo a personalidades relevantes do mundo inteiro, como pôde ser Rafael Ansón, presidente de Honra da Academia Internacional de Gastronomia, o presidente de Honra da Academia Iberoamericana de Gastronomia e o presidente da Real Academia de Gastronomia Espanhola, veio aqui junto com o senhor Nicolás Muela, presidente da Academia Iberoamericana de Gastronomia.
Mas acompanhados de chefs três estrelas Michelín, de cinco estrelas de Repsol e outros. Os melhores estiveram aqui conosco, esses senhores estiveram a dar dados, detalhes, formas e contribuições à cozinha cubana, mas claro, onde o fizemos, aí vem o truque, o fizemos em Havana, na capital atual de Cuba onde há maior número de restaurantes e de visitantes. O presidente do Poder Popular em Santiago de Cuba disse-nos: Ouve, e esse seminário que fizestes em Havana não podê-lo-ias fazer também para os santiagueros?, e dissemos-lhe, por suposto, uma sugestão sua é para nós uma ordem. Então preparamos o Primeiro Seminário Internacional de Gastronomia em Santiago de Cuba, mas não o fizemos como qualquer outro, trouxemos ao melhor do mundo, a Paco Torreblanca, o melhor reposteiro chocolateiro do mundo e unimos a Santiago com Baracoa, a primeira vila com a primeira cidade real que em Cuba tocaram os espanhóis, onde se gerou o governo.
Aí criámos o Primeiro Seminário Gastronómico do Grupo Excelencias e da Chocolateira com o apoio e a colaboração de todas as organizações da chocolateira, da gastronomia e da culinária.
Hoje Cuba tem uma Academia de Gastronomia, tem a primeira Cátedra de Gastronomia de Turismo do país, elas foram fundadas em Havana, mas nasceram em Santiago de Cuba, numa conversa com o ministro Marrero (Manuel) e com Eusebio Leal, em Baracoa, no oriente cubano que está, evidentemente, dentro do que é a origem de Santiago Quinto Centenário.
Santiago de Cubaé a cidade por natureza deste país, tem todo para serem brilhante, para ser extensa, para ser visitada. Precisa que todos creiamos nela, para que os turistas possam chegar a ela, com os meios de comunicação internacionais, através da via aérea e não nos esqueçamos, muito proximamente, através dos cruzeiros, ao outro lado do charco, a noventa milhas, têm um ponto fundamental para tocar no percorrido ao redor da ilha, em Santiago de Cuba.