Cuba prepara o primeiro dicionário aqústico para pessoas invidentes

Especialistas do Centro de Linguística Aplicada (CLA) preparam hoje em Santiago de Cuba o primeiro dicionário aqústico para invidentes em Cuba, que devirá uma útil ferramenta para ampliar os horizontes culturais das pessoas com essas dificuldades.

Leonel Ruiz, diretor dessa instituição, informou que esperam finalizar esse volume em julho próximo depois de complicados processos de elaboração, nos quais intervêm locutoras de emissoras locais de rádio para a gravação a mais de 12 mil entradas ou palavras.

Apontou que estão em plena confeção do texto e de acordo com a informação que possui ao respeito, não existem ou são muito escassos os dicionários com estas características em América Latina e o Caribe.

Ruiz referiu-se aos cuidados na ortografia das palavras, ao controle de qualidade ao que é submetido a cada resultado e aos valores agregados que terá o livro porque a expectativa é que seja também proveitoso para pessoas de idades avançadas.

Realçou a participação de jovens especialistas neste trabalho, que somar-se-á ao Dicionário Básico Escolar como produto líder do CLA e a outros múltiplos textos dedicados ao ensino do espanhol e ao aperfeiçoamento do idioma, incluído sua aprendizagem por estrangeiros.

Encabeça este nobre empenho o doutor Vitelio Ruiz, Académico de Mérito da Academia de Ciências de Cuba e fundador do centro, privado ele mesmo da visão nas últimas décadas.