Cuba, um atraente destino turístico nas Américas
Com uma localização geográfica, história, cultura e natureza invejáveis, Cuba guia hoje seu desenvolvimento turístico para converter-se num dos principais destinos do Caribe, e é visitado já, anualmente, por mais de três milhões de turistas do mundo.
Assim o considerou Eduardo Acosta, presidente do grupo hoteleiro Gran Caribe, quem integra a nutrida delegação que representará à Ilha, em sua primeira participação no Foro Empresarial da VII Cúpula das Américas, como resultado do sólido e unânime consenso da região latino-americana e caribenha.
Na reunião, que secionara no Panamá entre os dias 8 e 10 de abril de forma colateral ao magno evento, Acosta e outros 17 empresários cubanos trocarão sobre as transformações atuais e futuras que impulsiona Cuba para desenvolver setores finque e dinamizar assim seu crescimento económico.
O diretor qualificou esse novo palco como muito importante para expor quanto tem feito e faz Cuba em matéria de turismo, uma atividade que contribuiu a recuperar sua economia, depois dos devastadores efeitos ocasionados pelo derrube do campo socialista e o recrudescimento do bloqueio imposto pelo governo estadunidense.
Sobre o crescimento do setor nos últimos 25 anos, Acosta disse que das 18 mil 565 habitações existentes na nação em 1990, hoje o número supera as 65 mil, o que equivale a um incremento do seis por cento da planta hoteleira.
Ademais, Cuba passou de 340 mil viajantes reportados há mais de duas décadas, a receber pela primeira vez, em 2014, três milhões de turistas internacionais, recordou o titular de Gran Caribe, ao sublinhar que o ramo está a contribuir atualmente mais de dois mil milhões de dólares.
Para ele, todos esses resultados dão fé dos múltiplos esforços nacionais por desenvolver o produto turístico cubano, tanto em diversidade como na qualidade dos seus serviços, com vistas a incrementar as visitas e o nível de repetência.
“Por suposto, não estamos satisfeitos, falta muito ainda por conseguir e consolidar em matéria de serviços, sobretudo em frente aos reptos que implicaria uma explosão no fluxo de turistas internacionais a Cuba”, assinalou em alusão ao pronunciamento de Cuba e Estados Unidos de restabelecer suas relações diplomáticas.
A II Cúpula Empresarial das Américas, onde participarão representantes de grandes multinacionais como Coca Bicha e Carguil, será propício palco para promover também as novas oportunidades de negócio que oferece Cuba no turismo, com a Lei 118 de Investimento Estrangeira.
Esse marco legal incentiva agora, em sua ampla carteira de projetos, investimentos dirigidos ao desenvolvimento da planta hoteleira autóctone, que segundo os planos deve superar as 80 mil habitações em 2020, a construção de parques temáticos e o desenvolvimento de complexos imobiliários sócios a campos de golfe.
A tom com o seu princípio de “a autêntica arte da hospitalidade”, Gran Caribe é proprietária hoje de 12 mil quartos nos principais polos do país, e opera as instalações insígnias do turismo entre estas, o Hotel Nacional de Cuba e o Habana Libre.
