Dia dos Defuntos com cores próprias
Há mais de 3.000 anos, os povos indígenas da antiga cultura maia comemoram na América Central o Dia dos Defuntos com rituais que simbolizam a morte e a nova vida dos seus ancestrais. Hoje, com diferentes tipos de festas sincréticas - resultado da fusão da cultura indígena e da herança cristã - os países centro-americanos comemoram esse importante dia por meio de festas, folclore e gastronomia.
Em Belize, as famílias colocam oferendas de alimentos e pertences nos túmulos, convencidas da sua utilidade na outra vida de seus parentes.
Os povoadores de Santiago Sacatepéquez e Sumpango, na Guatemala, lançam ao céu desde 1940 suas mensagens de paz por meio de pipas de grandes dimensões inspiradas nos desenhos dos tecidos nacionais. É a "Festa dos Barriletes Gigantes".
Os salvadorenhos colocam coroas de flores nos túmulos, com alegria e respeito, mas as comemorações são, sobretudo, uma ode aos vivos, aos que permanecem aqui. Na Nicarágua acontece algo semelhante, mas é freqüente ver nos cemitérios privados Mariachis contratados pelos familiares para alegrar os defuntos.
Já na Costa Rica, Honduras e Panamá, os crentes vão aos cemitérios com flores e folhas de palmeira agradecendo assim aos santos os favores concedidos aos seus familiares.
Cada festa é única na diversidade cultural da América Central.