(Faltam 334 dias) Benny Moré em Santiago de Cuba

25 de Agosto de 2014 5:12pm
claudia
(Faltam 334 dias) Benny Moré em Santiago de Cuba

Há 95 anos em 24 de agosto nasceu um homem extraordinário, um músico incrível, o “Bárbaro do Ritmo”. Bartolomé Maximiliano Moré Gutiérrez, quem chegou ao mundo em sua querida Santa Isabel de las Lajas, Cienfuegos, mas seu carisma foi tanto que Cuba inteira o amou. 

No México, Venezuela, Colômbia, Panamá, Brasil, Porto Rico, sua voz ainda é recordada e admirada.

Minha avó sempre recorda o ter conhecido no município Palma Soriano, num clube noturno conhecido como “La Terraza” em frente ao parque Céspedes na rua Central. Regressava o Bárbaro de uma atuação em Bayamo e acompanhado de uns amigos deteve-se no lugar para tomar uns tragos. Ante a profusa cabeleira e o vestido de lunares de Margarita, minha avó, Benny convidou-a a dançar confiado em sua galhardia. Qual seria sua surpresa ao ser recusado por essa bela rapariga que não dançava com desconhecidos.

Hoje o Grupo Excelencias propõe-lhe conhecer sobre o Benny e sua relação com Santiago de Cuba graças às lembranças e pesquisas do jornalista Miguel Gainza e publicado no Jornal Sierra Mestre a propósito da efeméride.

Elio Gil Fernández, vizinho de Estrada do Morro, além de fotógrafo e outras profissões, dedicou-se a reunir bilhetes do Benny em Santiago de Cuba desde 1950 até 1962.

Depoimentos de Miguel Villalón Castillo conhecido por Maraca, asseguram que o Benny visitava, dantes de formar sua orquestra, uma adega propriedade de Ñico Virgilí, situada em Trocha e Rua 4, na Partilha Mariana da Torre, e que nesse lugar compartilhava com os amigos, entre quem sobressaia por seu caráter amável, afável e humilde. Também visitava a área de Trocha e Santa Úrsula.

Em 1951 foi contratado por Mariano Mercerón para cantar em sua orquestra na emissora Corrente Oriental de Rádio, num programa chamado “Festa com Bacardí”.

Conta Maraca que o Benny atuo com Olga Guillot e Fernando Albuerne, formando um trio que se apresentou no Teatro Oriente, num espetáculo denominado “Cuba Canta”, com o acompanhamento de um piano.

O próprio Elio Gil recorda que More esteve com sua Banda Gigante na Universidade de Oriente, no mês de fevereiro de 1959, e que alternava com a orquestra Los Taínos, de Santiago de Cuba, dirigida por Daniel Guzmán.

Diz Gil que também se apresentou no Parque Céspedes em 1960, alternando com Los Taínos e que em 1961 participou em diversas áreas do Carnaval e no espetáculo Papel e Tinta, patrocinado por Cultura e a Empresa de Artes Gráficas.

 Assegura Elio, que a partir de 1959 até 1962 o Benny não deixou de atuar nos carnavais de Santiago de Cuba e que em 1962 fiz sua última apresentação nesta cidade hospitalaria, porque o 19 de fevereiro de 1963, uns seis meses depois, falecia lamentavelmente o homem que foi batizado, justamente, como o Bárbaro do Ritmo.

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