A Inteligência Artificial é uma ferramenta útil para hotéis?

A tecnologia foi gradualmente inserida no cotidiano do mundo moderno. As atividades não são mais concebidas, como a comunicação, por exemplo, além da tecnologia e suas ferramentas, aplicativos, e-mails e redes sociais, entre outros.
Ou seja, a mais humana das atividades, como a comunicação, é realizada utilizando tecnologia que ignora distâncias, barreiras sociais e culturais.
No turismo, o negócio hoteleiro é o que mais precisa de sua interação com o hóspede, conhecendo-o e, literalmente, "fazendo com que se sinta em casa", para o qual, a pergunta quase obrigatória é; É tecnologia e, dentro dela, Inteligência Artificial, uma ferramenta útil para hotéis? Quais são os benefícios de implementá-lo? Você colabora no atendimento eficaz ao cliente?
SiteMinder, uma empresa dedicada à criação de soluções tecnológicas para o negócio hoteleiro, pode fornecer algumas respostas, afirmando que a inteligência artificial pode gerenciar com competência algumas das tarefas habituais dos hotéis. O fator de inovação na fórmula de sucesso do hotel, dado neste caso pelo uso de robôs nessas tarefas, cria uma impressão favorável.
A inteligência artificial tem vantagens competitivas óbvias, como a capacidade de não exigir pausas, executar uma programação 24 horas por dia, oferecer respostas imediatas aos clientes, realizar tarefas tediosas e reduzir as demandas dos funcionários do hotel. Este ponto é, talvez, o mais importante, pois à medida que as pressões são reduzidas, essa equipe humana pode dedicar-se a trabalhar na experiência do viajante, estabelecendo relações benéficas tanto para o hóspede quanto para o hotel.
A chave é que a tecnologia não obstrui a interação com o cliente, mas, pelo contrário, colabora para que a equipe do hotel possa interagir de forma eficaz e dar a máxima atenção a este último.
Neste aspecto, os hotéis que implementaram a IA, podem ver resultados positivos nas reações de seus clientes. Tal é o caso do Yotel New York City, no qual a recepção tem um nome especial "controle de missão", no qual tecnologia e eficácia são combinadas, em busca da experiência do hóspede, que, ao se aposentar do Hotel, avalia a sua estadia e resume que "realmente foi entendido o que é o serviço ao cliente".
Outro caso de sucesso é o da Eccleston Square Pimlico, em Londres, cuja fórmula é oferecer serviços de alta tecnologia combinados com uma equipe altamente qualificada e muito eficiente na comunicação com o cliente.
O Marriott City Center, em Charlotte, nos Estados Unidos, apresenta a IA em aulas de ginástica virtual em telas na parede, além de um espaço em que o clima do hóspede é medido. Outro caso a ser analisado é o do Hotel City Hub, em Amsterdã, que, com a entrada do passageiro, lhe dá uma pulseira através da qual ele pode realizar todas as ações que ele precisa dentro do hotel, o smartphone do hóspede está conectado a este " Hub pessoal "a partir do qual gerencia os controles digitais do hotel. Mas isso não significa que o fator humano não esteja presente, pelo contrário, existem os “Anfitriões da Cidade”, pessoas com as quais se conectar por meio do aplicativo que lhe dará dicas e sugestões para aproveitar plenamente sua viagem.
Dessa forma, infere-se que tanto a IA quanto o fator humano compõem uma equipe real, cujo trabalho em conjunto beneficia todo o hotel e, claro, o hóspede, criando uma experiência atrativa.
A IA é, e será ainda mais no futuro próximo, a protagonista na inovação dos hotéis, da maior importância no momento de oferecer ao cliente uma estadia ao mais alto nível.
Fonte: po.travel2latam.com