México deveria reduzir quantidade de companhias aéreas, diz executivo da Airbus
O número de empresas aéreas que operam no México (14) é muito elevado para o mercado de passageiros existente no país, daí que seria positivo para a indústria aeronáutica uma redução do número de empresas, disse Rafael Alonso, vice-presidente da Airbus para a América Latina, Espanha e Caribe.
"As empresas aéreas estão perdendo dinheiro no México e consideramos que seria aconselhável um processo de fusão de companhias tradicionais, low cost e inclusive das regionais", apontou Alonso.
Na opinião dele, três ou quatro empresas fortes são suficientes para a satisfação da demanda, más as entidades reguladoras mexicanas "não autorizaram a fusão da Mexicana e da Aeromexico", lembrou.
Apesar da crise econômica nos Estados Unidos e da alta do combustível, Alonso considera que a venda de aviões vai continuar e assinalou como áreas geográficas de maior crescimento no futuro a América Latina, China e Índia e, na América Latina, "o México será um mercado importante para a venda de aeronaves de mais de 100 assentos".
De acordo com as previsões da Airbus, a frota mexicana passará de 233 aviões em serviço no final de 2006 para 680 em 2026.
O aumento da demanda de aeronaves é conseqüência do aumento do tráfego de passageiros no México, motivado pela chegada de mais turistas ao país.