PAF propõe “reforçar o papel dos privados” na promoção turística do Portugal

30 de Julho de 2015 6:44pm
claudia
PAF propõe “reforçar o papel dos privados” na promoção turística do Portugal

“Associar estreitamente o setor privado à definição, execução e avaliação da componente política de promoção do Destino Portugal, financiada com fundos comunitários” é uma das linhas programáticas com que a coligação PSD/CDS se apresenta às eleições legislativas de 4 de Outubro.

O programa da Coligação Portugal À Frente (PAF), divulgado ontem pelos líderes dos dois partidos, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, tem como slogan base para o turismo “reforçar a competitividade” do setor, pelo “seu contributo líquido para a nossa balança externa”.

Nesse sentido, prossegue o documento, a proposta da coligação é continuar a apostar na “desburocratização” e “redução de custos de contexto”.
As medidas avançadas replicam o programa “Turismo 2020: Cinco princípios para uma ambição” recentemente divulgado pelo Governo com o mote de tornar Portugal “o destino turístico mais ágil e dinâmico da Europa”.  

Entre as medidas explicitadas no programa eleitoral consta “continuar a flexibilização da legislação relevante para o setor”, “identificar custos de contexto, a montante e a jusante, da atividade turística, que estejam a limitar a competitividade do sector” e “continuar a agir diretamente sobre os fatores que influenciam os rankings setoriais de competitividade internacional, para reforçar a atratividade de Portugal como destino de investimento turístico”.

“Afirmar o papel do “Turismo de Portugal” como interlocutor preferencial entre o setor privado e a restante Administração Central, de modo a possibilitar uma articulação eficaz entre os diferentes organismos com influência na atividade turística” é a visão afirmada para o TP.

No domínio da promoção, prosseguindo a linha de que o secretário de Estado do Turismo ‘foi a cara”, o programa do PAF aposta em “reforçar o papel dos privados”, dizendo que os quer ‘associar’ à “definição, execução e avaliação da componente política de promoção do Destino Portugal, financiada com fundos comunitários, bem como as Agências Regionais de Promoção Turística”.

“Aprofundar a vertente de apoio à comercialização da política de promoção”, “prosseguir com a política de reforço da acessibilidade aérea” e “aprofundar a articulação da promoção de produtos turísticos com a de outros produtos portugueses distintivos, autênticos e com relevância e prestígio internacional como sejam o vinho, a cortiça, o azeite, o cavalo lusitano e o calçado, que também promovem o país no exterior” são outras medidas anunciadas.

O programa dedica ainda parte substancial a “Qualificação: ter como referencial a empregabilidade”, centrado no papel das escolas de hotelaria e turismo que, sustenta, devem centrar a sua ação “na inserção profissional, preparando os profissionais do sector turismo para atrair, receber e fidelizar turistas” e nas quais pretende “envolver o sector privado na definição e preparação da oferta formativa das escolas, de modo a adequá-la às reais necessidade do setor”.

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