Paris, ansiosa por tranquilizar aos turistas e convencê-los para que não deixem da visitar

23 de Novembro de 2015 8:49pm
claudia
Paris, ansiosa por tranquilizar aos turistas e convencê-los para que não deixem da visitar

A Junta de Turismo da cidade disse que o número de visitantes na semana após os ataques terroristas do 13 de novembro se reduziu num 15% com respeito ao esperado.

Agora, Paris está ansiosa por tranquilizar aos turistas e os motivar a que visitem a cidade.

O turismo é a indústria número um em Paris; esta gerou mais de 21.000 milhões de euros (mais de 22.000 milhões de dólares) em ganhos a partir dos quase 46 milhões de turistas que visitaram a cidade no ano passado. A indústria do turismo também representa 500.000 empregos.

"Ainda que é demasiado cedo como para ter mais cifras definitivas sobre o efeito dos ataques, existe um potencial real de que terá um impacto na indústria", disse François Navarro, o diretor geral da Junta de Turismo da Região de Paris.

Navarro também disse que grupos de vários lugares e organizações turísticas se reuniram com a polícia para formalizar o protocolo de segurança.

"Queremos que a gente saiba que Paris está aberta", disse Navarro. "Museus, lojas, tudo está aberto sem exceção. Paris é seguro".

Segundo Navarro, agora há mais três vezes polícias na cada lugar turístico na cidade.

"Paris tem um lugar tão especial no coração das pessoas", disse. "Nossa mensagem aos turistas é que estamos a operar de novo e estamos prontos para os receber".

Studen tUniverse, um lugar que oferece ofertas de viagens com desconto para os estudantes, disse que tinha recebido telefonemas de viajantes que queriam cancelar suas viagens depois dos ataques.

Não obstante, também observou que o sector demográfico de seus clientes mais jovens está menos *propenso a "cancelar seus planos de viagem como resultado dos acontecimentos mundiais como está-lo-iam seus pais".

Uma porta-voz da companhia agregou que alguns viajantes mais jovens sentem que viajar é em realidade mais seguro devido ao incremento na segurança e vigilância.

"Outros se negam a mudar seus planos e se sentir aterrorizados", agregou, porque isto é exatamente o que os terroristas querem.

(CNNMoney)

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