Portugal e América Latina fraternizam na Festa de Avante
A festa do jornal Avante foi um encontro fraterno e solidário onde se puseram de manifesto os vínculos existentes hoje entre os povos de Portugal e América Latina, afirmaram delegações presentes no evento.
De acordo com Ruth Tapia, embaixadora da Nicarágua ante França e Portugal, constatar a solidez e fortaleza do Partido Comunista Português (PCP) e sua vinculação com as causas populares é uma mensagem de esperança e de alento para quem ao outro lado do Atlântico lutam por construir um mundo melhor.
Enquanto, María Cepeda, do Partido Comunista da Colômbia, destacou a qualidade humana e o profundo ambiente de solidariedade recebido em três dias do encontro.
Na Quinta de Atalaia, perto de Luanda, centos de milhares de pessoas assistiram a um evento feriado e participaram de maneira ativa em dezenas de foros onde se discutiram os principais problemas da nação lusa, bem como os reptos para a humanidade nos complexos momentos da atualidade.
A Festa de Avante, órgão oficial do PCP, está considerada como a principal atividade política, cultural e social deste país europeu.
Iván Quesada, membro da delegação chilena, assegurou que o encontro esteve impregnado de uma profunda análise, mas também de alegria, entusiasmo e juventude.
Para seu compatriota Cristian Cuevas, o festival de Avante gerou uma grande energia e fortaleceu a fraternidade entre os povos em torno das ideias de justiça social, desenvolvimento e democracia real.
Hoje em dia os povos do mundo olham para América Latina e procuram respostas para suas dificuldades nas transformações que ali estamos a levar a cabo, precisou Grutas.
Com esta opinião coincidiu o secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, quando analisou a situação internacional no grande discurso de clausura da Festa.
“As forças progressistas resistem, mas também avança nos dão mais confiança na certeza de que vale a pena lutar. Por isso saudamos aos povos de América Latina onde se protagonizam alguns dos mais avançados processos de progresso social e afirmação soberana”, disse de Sousa.