Uma Gazeta para Santiago de Cuba

14 de Setembro de 2015 6:59pm
claudia
Uma Gazeta para Santiago de Cuba

A Santiago de Cuba tem-se-lhe dedicado o número 4 de 2015 da Gazeta de Cuba, correspondente aos meses de julho e agosto, a qual foi apresentada na tarde da terça-feira 8 de setembrodia da Virgem da Caridade do Cobre, a Santa Patroa de Cuba— pela realizadora santiaguera Rebeca Chávez na sala Rubén Martínez Villena da UNEAC.

Em suas breves palavras, Rebeca tratou de conseguir uma aproximação ao que chamou as “chaves essenciais para Cuba” que se desenvolvem em sua cidade natal, talvez como consequência de “a sábia combinação de ingredientes que só esta urbe é capaz de criar”.

Ao cumprir seus 500 anos, A Gazeta homenageia a uma cidade que “não só é de negros e mulatos, são, conga, carnaval e Caribe” —como reflexiona o poeta e escritor santiaguero Yunier Riquenes ao apresentar o dossiê principal da revista que ele mesmo coordenou— porque “é a terra da Patroa de Cuba: a virgem da Caridade do Cobre, O direito de nascer, Santiago Apóstol, Tv Rebelde e a Casa do Caribe. Santiago é os Maceo, o Moncada, os heróis da clandestinidade ou da Sierra… Santiago é terra de artes e artistas!”.

Assim, lemos nas páginas da Gazeta textos de diversos temas relacionados com esta cidade, sua cultura e sua gente: desde a fascinação que tem produzido a tantos artistas e personalidades que têm passado por ali, segundo a perspectiva de Teresita Fleitas; até o último trabalho, ao fechamento da revista, onde o poeta Waldo Leyva a qualifica de “ser vivo” pois “tem a virtude de ser única e diversa, detenta e cambiante, filha do mar e a montanha, levantada sobre si mesma, feita só para a luz, a música ou o abraço exclusivo”.

A historiadora de Santiago, Olga Portuondo, vai a suas raízes com um texto sobre um santiaguero inevitável: José María Heredia; enquanto Carlos Rafael Fleitas se adentra numa história pouco conhecida: a origem e a evolução da imprensa periódica em Santiago de Cuba durante o século XIX, que foram baluartes relevantes na formação de nossa cultura nacional, muito em particular para a vida quotidiana” dessa cidade.

Back to top