Empreendimento e tecnologia em Festival Internacional de Cine de Gibara
Como parte da nova edição do Festival Internacional de Cine de Gibara, (FIC Gibara) que decorre desde 7 até 13 de julho, a agência de marketing on-line JYD Solutions, colaboradora do evento, convocou a gestores de vários projetos cubanos, espanhóis e porto-riquenses.
Iniciativas relacionadas com a realidade virtual, os efeitos visuais, os videojogos, os relatos transmédia e a aceleração de projetos emergentes, mais conhecidos como startups, foram apresentadas, em 9 de julho, na sede da Casa de Cultura da cidade.
Jorge Perugorría, presidente do festival, valorizou como muito importante essa jornada para os objetivos de desenvolvimento local que se propôs desde seus mesmos inícios.
Com estas ações “não somente queremos dar ferramentas aos jovens para o uso das tecnologias, senão também para o empreendimento que é tão importante, sobretudo, numa cidade como Gibara”, comentou.
A seu julgamento, este espaço “vai contribuir ao crescimento de Gibara, e a que estes jovens possam realizar seus sonhos aqui, e não tenham que se ir a realizar a outra parte”.
O Festival continua com seu programa multicultural, que incluiu a inauguração de exposições como Tamayo HD, do artista Reynerio Tamayo, Ética e estética de Wilfredo Prieto, e 70 anos de Almodóvar, uma mostra coletiva do projeto CartelON. Ademais ocorreu a posta em cena da obra teatral 10 Milhões, de Argos Teatro, escrita e dirigida por Carlos Celdrán.
A nutrida programação cinematográfica incluiu a projeção do clássico restaurado Tango Feroz. A lenda de Tanguito (Marcelo Piñeyro, 1993), a apresentação especial da fita cubana Insumisas (Fernando Pérez e Laura Caçador, 2018) e a mostra de curta metragens do festival uruguaio Chama-lhe H.
As noites de FIC Gibara seguem sendo protagonizadas pela música, com as apresentações da banda de rock Zeus, da intérprete Telmary e seu grupo Habana Sana, o cantor e compositor espanhol Juan Perro, e os cubanos Pancho Céspedes e Eliades Ochoa. (2019).
Jorge Perugorría: FIC Gibara é cada vez mais um festival multicultural
Durante a conferência de imprensa da edição 15 de FIC Gibara, sucedida nos prédios do Bar Espaços, o presidente do Festival Jorge Perugorría, enfatizou o cada vez mais pronunciado carácter multicultural que tem ido ganhando o evento, que neste particular ano de aniversário fechado oferecerá de 7 a 13 de julho um amplo e intenso programa fílmico, musical, cénico e de artes visuais. Daí o slogan oficial, que define ao Festival como “um mar de artes”.
A impronta de 26 nações na programação fílmica oficial e colateral, entre as que destacam Cuba, Espanha, Argentina, Alemanha, Colômbia, China, Kenia, Holanda, Irão e Rússia, lhe confere uma essência internacional, que também foi reconhecida por Perugorría como um dos grandes propósitos sonhados sempre para o evento.
Neste ano a diversidade de nações resulta felizmente maior, segundo dimensionou Sergio Benvenuto, fundador do Festival e atual programador e assessor do Presidente, com seleções “de muito alto nível. O Festival está completamente satisfeito de isto”.
59 filmes e quinze roteiros optam pelos respectivos prêmios Lucía nos apartados de Longa- e Curta metragem de Ficção, Longa- e Curta metragem documentário, Curta metragem Animado, Cinema em Construção e Roteiro inédito.
Com as mostras paralelas, institucionais, apresentações especiais e homenagens estende-se até 95, o total de propostas audiovisuais que o público poderá apreciar durante essa semana nos ecrãs de Gibara.
Com informação de IPS e FIC Gibara.