Os ministros das Relações Exteriores de 12 países da região anunciaram a eliminação do visto para os turistas de seus países, que apenas com um documento de identidade poderão permanecer até 90 dias nos países que assinaram o acordo: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
As viagens para o exterior cresceram 4% em todo o mundo em termos de volume, nos últimos oito meses do ano, o que representa pelo terceiro ano consecutivo um crescimento sustentado. Esta subida vai continuar a verificar-se no próximo ano, segundo um relatório da World Travel Monitor, difundido na WTM, em Londres.
Este crescimento sustentado das viagens pode ser atribuído a vários fatores, nomeadamente a uma maior estabilidade econômica e a uma maior "imunidade" aos ataques terroristas e desastres naturais.
Mais de 50.000 responsáveis da indústria do turismo viajaram a Londres para a Feira Mundial do Turismo, que reuniu mais de 6.000 expositores numa área de 34.000m2. Todos pretendem atrair uma parte dos 800 milhões de viajantes anuais que movimentam o mais poderoso setor da economia mundial.
Os países da América Latina e do Caribe convidam os europeus às suas praias, rios, cachoeiras e florestas, mas o turista não quer apenas sol, praia e cultura, e procura sensações fortes: violência, pobreza e narcotráfico, algo quotidiano nas cidades latino-americanas.
Os países da América Central participaram da WTM com um estande comum para a promoção do destino na Europa, sendo um dos principais desafios destes países nesse sentido a falta de conexões aéreas.
Uma das fórmulas para a atração de companhias aéreas européias é a promoção da região como multi-destino, a partir das riquezas geográficas ou culturais partilhadas entre todos.
O encontro de Londres foi o espaço escolhido por Cuba para o lançamento de sua nova campanha "Viva Cuba", cujo objetivo é mostrar um panorama mais completo das atrações turísticas da ilha.
O mercado inglês, com mais de 210.000 turistas em 2006 (mais de 10% de crescimento), é o segundo emissor para Cuba.
Os conflitos em Oaxaca e no Distrito Federal, um desaquecimento econômico nos Estados Unidos e os efeitos do furacão Wilma fizeram com que a Secretaria de Turismo (Sectur) do México modificasse as expectativas a respeito das divisas provenientes do turismo em 2006.
De acordo com o subsecretário de Operação Turística, Francisco Madrid, espera-se que as receitas em divisas sejam semelhantes ou levemente superiores às de 2005 (11,7 bilhões), ano em que foram 10% a mais do que em 2004.
O Equador espera um aumento de 25% do turismo estrangeiro em 2006, para chegar assim a um milhão de visitantes, disse a ministra do turismo, María Salvador.
Entre as campanhas promocionais para atrair mais turistas, são de destaque as realizadas nos Estados Unidos e na Alemanha, país em que houve uma boa campanha promocional no Mundial de Futebol, à qual contribuiu a boa atuação da seleção equatoriana.
O Peru é um dos países de maior crescimento do turismo internacional nos últimos anos, acima da média mundial e sul-americana, com uma taxa de crescimento de 14,6% anual, de acordo com informações da Comissão para a Promoção do Peru (Promperu).
A média de crescimento anual do receptivo a nível mundial é de 4,5%.