Comércio eletrônico e Covid-19, um pulso entre ambas

29 de Junho de 2020 7:59pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
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A pandemia provocada pelo novo coronavirus é a principal causa do desplome econômico que hoje afeta à totalidade da população mundial. As pessoas, obrigadas ao confinamiento extremo como principal medida preventiva, mostraram grandes mudanças em seus hábitos de consumo. O mercado digital, e-commerce ou comércio eletrônico converte-se então numa das principais alternativas de fornecimento.

O grande impacto facilitador que tem tido este tipo de transação em sua tipologia B2C (Business-to-Consumer) se reflete no aumento explosivo das cifras que manejam os estudos de dito mercado.

A crise –como principal detonante– tem provocado o incremento de usuários neste primeiro trimestre e o repunte das compras on-line chegam a monopolizar o mercado minorista no mundo. No entanto, cabe se perguntar: será este crescimento algo efêmero, produto da emergência sanitária global, ou realmente influirá em longo prazo na economia do mundo?

Para responder esta interrogante é preciso consultar e comparar cifras. Em 2019 o comércio eletrônico faturou 3 mil 530 milhões de dólares, número que se visse superado este 2020, dantes do aparecimento da Covid-19, com 4 mil 200 milhões.

Segundo uma publicação do Boston Consulting Group o repunte foi-se incrementando ao redor de um 3 por cento anual desde 2014; e seus autores asseguram que o negócio 4.0 acrescentará mais de 12 mil milhões de dólares a #o PIB global em o ano 2025.

Em América Latina, 1,7 milhões de indivíduos converteram-se em novos consumidores digitais, o que resume a grande demanda que tem tido o setor em a região. Os rendimentos duplicaram-se ao aumentar as vendas em países como Brasil, que lidera a listagem com um 59,1 por cento, seguido de México (14,2 %) e a zona do Caribe (6,4 %).

Em Espanha, depois de que numa primeira etapa as preferências de compra estavam dirigidas aos mercados regionais e locais, as circunstâncias da pandemia obrigaram a diminuir o contato social, propiciando o incremento do serviço on-line num 59 por cento na segunda quincena de março. Isto levou a que o país atingisse uma quota de 2 por cento, recorde histórico para as compras de grande consumo on-line, (Kantar Worldpanel, 2020).

Por esta mesma data, Estados Unidos registrava um incremento de 36 por cento em os desembolsos de e-commerce, e em abril o negócio on-line escalava peldaños com um ratio de rentabilidade do 21,06 por cento.

No entanto, não tudo são boas notícias, pois muitas lojas, incluída Amazon, notificavam problemas de saturação em as redes ao não poder cumprir com as demandas, pese a pôr todas suas capacidades ao serviço dos clientes.

Nas conclusões de um estudo publicado a partir de sondagens realizados com a aplicação Ccinsight em países de Europa e o Reino Unido, mostra-se que o alça das operações vai seguida de uma queda nos rendimentos. E reconhece-se que terá retrocessos nas vendas, causados também por problemas de financiamento e logística.

Surge então outra interrogante: que devemos esperar, num futuro não muito longínquo, do comércio eletrônico?

Temáticas como esta foram abordadas no passado mês de março durante o primeiro Congresso Digital de E-commerce presidido pela Câmera de Comércio de Espanha. Com a participação de empresas e companhias de uns 75 países em rodadas de conversas e representantes da Organização Mundial do comércio (OMC). A virtude deste setor para se adaptar e tomar medidas organizativas será a chave para continuar elevando em o ranking econômico mundial.

“O comércio eletrônico era um grande desconhecido para muitos consumidores dantes da crise da Covid 19. Tem tido uma explosão do comércio eletrônico e, ainda que uma boa parte não guarda relação com a atual conjuntura, há uma percentagem elevada de clientes que têm vindo ao descobrir agora. A crise tem sido o detonante para a tremenda explosão que se produzirá do comércio eletrônico”, apontou Jaime García-Legaz Ponce, presidente da seção espanhola do Comitê Empresarial Espanha-Cuba, durante uma entrevista realizada em o espaço #CNDEscucha de Caribbean News Digital

Em outro espaço o CEO de Savia Digital, Díaz Yuste, explicava como se modificaram os serviços de saúde devido à Covid-19 e; o CEO de TradeInn, David Martín, assegurou que a migração a plataformas cloud facilitaria as vendas em caso de colapsos logísticos como os apresentados pela pandemia.

Integrar as plataformas em um grande ecossistema comercial que permita reduzir as fronteiras entre os mercados, foi um dos pontos a resolver em as conferências. As compra transfronteiriças vão tomando protagonismo, portanto, será necessário o concurso de medidas dirigidas a seu desenvolvimento.

Tudo se prepara para a normalização das transações as que terão que fazer frente aos problemas de financiamento, produção e rendimentos.

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