“Nós acreditamos que Cuba pode ter potencialidades e negócios para as nossas empresas”

07 de Novembro de 2016 2:04pm
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“Nós acreditamos que Cuba pode ter potencialidades e negócios para as nossas empresas”

Entrevista a Manuel Joaquim Reis Campos, Presidente da Direcção da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas de Portugal no marco da 34 Edição da Feira Internacional da Havana (FIHAV 2016).

Como representante e Presidente das Empresas da Construção e Imobiliário de Portugal, como Presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas de Portugal AICCOPN e também como Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário que é um organismo de topo de toda a fileira deste sector, onde AICCOPN preside; vemos a Cuba, e em especial à esta Feira Internacional da Havana, com o objectivo de saber quais são as potencialidades de Cuba, saber o que Cuba oferece às nossas empresas; além de trazer uma marca nova, colectiva e única:  GPC – Global Portuguese Construction, cujo propósito é desenvolver uma identidade comum, que pretendemos referenciar para promover as empresas da construção e imobiliárias de nosso país a nível internacional.

Como disse, nós acreditamos que Cuba pode ter potencialidades e negócios para as nossas empresas, refiro-me a obras de infra-estruturas que Cuba necessita e também de reabilitação urbana. Pensamos que o património imobiliário, principalmente das cidades, precisa ser reabilitado num momento em que Cuba atingiu uma onda crescente de Turismo, faz tudo sentido que os seus centros urbanos tenham uma imagem diferente e para isso os seus prédios que são lindíssimos, precisam ser recuperados.

Nossas empresas têm todas as condições para, quer no campo das infra-estruturas, quer no campo da reabilitação urbana, desenvolver esta actividade pois contam com uma capacidade de resposta imediata e uma larga experiencia técnica em outros mercados.

 Como é sabido, as nossas empresas portuguesas da construção estiveram afrente de quase o 20 % das nossas exportações; Africa foi um dos lugares onde exportamos nossos serviços, embora tivemos agora alguns problemas com Angola por causa da quebra do valor do petróleo, mas o desempenho das nossas empresas de modo geral, foi estratégico em términos da nossa internacionalização.

Cuba, por tanto, é para nós um país que também está no nosso horizonte e é importante referir que a internacionalização portuguesa para além de exportar os nossos serviços tem uma grande vantagem pois fixa o nosso tecido empresarial ao país onde vai, o seja, cria raízes de nosso próprio pais, e por tanto, pensamos que essa permanência nesses mercados é vantajoso para nossas empresas, para Portugal e para Cuba se pretende essa experiencia.

Estamos, por tanto, convictos que este primeiro espaço nesta feira com o Pavilhão de Portugal, cuja gestão e promoção tem sido da responsabilidade da CCISTPC – Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo de Portugal-Cuba, é muito importante para as empresas portuguesas, principalmente da construção e imobiliário e estamos contentes porque entendemos que este será o início dum grande passo.

Fomos nós que lhe fizemos o convite ao Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, quem é uma persona amiga e ligada ao Ministério que trata da reabilitação urbana, é ele quem é o responsável por esta área e por isso entendemos que seria bom que viesse connosco acompanhando-nos, digamos nesta missão.

Além disso queremos agradecer-lhe a Câmara de Comercio de Cuba quem está de parabéns por esta iniciativa, reconhecer o seu grande esforço a volta deste primeiro ano neste evento e reiterar a importância deste nosso Pavilhão na maior feira multissectorial das Caraíbas para as relações comerciais entre Portugal e Cuba.

 

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