“Panamá mudou o mundo e mudará você"
Ernesto Orillac fala sobre os reptos do turismo com o CND Panamá.
-Panamá tem tido um crescimento espetacular no turismo e todas as cifras expõem o aumento dos visitantes estrangeiros, muito por acima do número do ano anterior. Que mais tem? ¿Que deixa esta administração e que mais falta por fazer?
Nós temos planejado um quinquênio muito interessante, empezamos um plano que tem como eixes principais a conectividade, mas também a infraestrutura e o produto. Estivemos trabalhando nos pontos fundamentais, desenvolvendo uma estratégia, tínhamos que incrementar a conectividade pela necessidade de assentos disponíveis para poder chegar a Panamá, então temos trabalhado muito, o temos incrementado com a Europa com as novas linhas aéreas que tem voado também a América Latina, o Caribe e América do Norte. A idéia foi posicionar o hub das Américas como o que hoje é, e tendo em vistas seja um dos mais importantes de América Latina. Hoje é o segundo, e com a expansão do aeroporto está potenciado o seu turismo.
Panamá tem se desenvolto e evolucionado dum destino regional a um global, graças ao trabalho conjunto com empresas privadas, médios de comunicação, com todo o que tem relação com a estrutura turística e a imagem no exterior. Nós temos trabalhado na marca do país, que é um produto cedido pelo Ministério de Comercio no 2009, e que temos desenvolvido com grande sucesso. Ainda falta muito nesse sentido, mais seguimos trabalhando no posicionamento da marca.
Estou falando de promoção porque para nós foi muito importante trabalhar e diferenciar a da publicidade. Nós temos feito mais também promoção do que publicidade para poder medir a, e continuar trabalhando nos mercados para continuar trabalhando naqueles desenvolvidos com sucesso, por exemplo, o Stop Over, a promoção do Centro de Convenções Atlapa gratis, as promoções do turismo interno, a estrutura do Seguro ao Turista, uma estratégia de marketing que tem nos ajudado muitíssimo quando nos diferenciou dos nossos competidores mais cercante, temos desenvolvido o Destination Marketing Organization DMO e temos nos convertido num destino global de convençoes.
É importante dizer também que o sector privado e o governo tem sabido trabalhar de conjunto no desenvolvimento da infraestrutura hoteleira o primeiro, e na infraestrutura das ruas, o transporte público, a organização da cidade, o funcionamento dos aeroportos; um plano no que temos trabalhado muito unidos, porque o turismo é uma indústria na qual intervêm todo o país e todas as pessoas que moram nele.
Temos criado novos produtos, no Canal, o Centro de Convenções vai ser um produto adicional. Na periferia dos aeroportos temos ampliado as rotas aéreas no Pacifico, especificamente no Caribe, e acho temos nos demorado muito em fazê-lo. Temos executado novas leis (80) para promover harmonicamente as zonas do interior do país.
Até agora é muito positivo vendo os números. Ainda há muito que fazer pela marca e o posicionamento. Panamá é um destino, que além de crescer rapidamente e se posicionar, ainda falta conhecimento em alguns pontos que vamos seguir desenvolvendo, por exemplo, trabalharemos na Certificação de Qualidade. Temos feito um plano piloto com mais de 25 empresas na cidade de Panamá, e temos que levar esse plano para o interior do país para lográ-la e elevar a qualidade no destino Panamá, bem como o serviço.
-Há uma parte débil no serviço, um ponto que deve se reforçar, que está fazendo a ATP para reforçá-lo?
Eu sou muito otimista, se damos as ferramentas às pessoas dispostas a desenvolvê-lo, o panamenho tem as qualidades que não tem outros destinos. Sem, tem razão, falta algo na parte educativa: a certificação de qualidade e agora estamos trabalhando para garanti-la nos hotéis, operadores turísticos, agências de viagens, das quais os turistas fazem sua impressão do destino.
Panamá tem se elevado na qualidade em outras áreas como o Canal, os bancos. Acho que sem podemos e vamos lográ-lo. O país tem tido êxito muito rápido ou a maior velocidade do que estamos preparados, nunca achamos cresceríamos a estes níveis, e isso é um repto que temos que enfrentar.
Vendo o lado positivo, o que o turista diz, a bem como a sua experiência aqui, é muito edificante. Panamá foi selecionado como um dos melhores destinos por CNN International para visitá-lo no 2014, e fomos também recomendados pelo New York Times, Travel Advisor e National Geographic. A gente está vendo que é um destino que cresce e evoluciona, que não é só em turismo mais também em gastronomia e em cultura. Sempre há espaço para melhorar.
-Para o 2014 quais são os reptos da Autoridade de Turismo?.
A Certificação de Qualidade é um dos reptos mais importantes. Queremos também levar adiante um projeto de paradores turísticos ao longo da rota Panamericana e nas vias do Caribe, tendo em vistas que a gente poda ter um ponto de encontro de toda a parte terrestre. Em Panamá não existem banhos nas ruas e trabalhamos nisso. O novo Centro de Convenções no que estamos trabalhando; temos que melhorar as fronteiras terrestres, para reforçar o multidestino com Costa Rica e América Central. A entrada a nosso país não é a melhor e queremos melhorar a infraestrutura. Queremos por em valor os Parques Nacionais já que o 35% do território de Panamá são áreas protegidas, para conservá-los melhor, e desenvolver o turismo ecológico. Temos conversado com administradores que o tem feito na África, na Argentina e outras partes do mundo que podem se adaptar o modelo. Temos que exaltar esse patrimônio natural.
O turismo deve ser e continuar como uma política de Estado onde todos podam aportar. Este sector representa hoje o 10% do Produto Interno Bruto. Aporta mais de 3.500 milhões de dólares, aporta mais do 10% da população ativa laboralmente, contando só os que trabalham diretamente no sector.
Em quatro anos temos crescido 40% no número de visitantes, 100% da despesa turística, e temos dobrado o investimento na infraestrutura.
-Agora fale nos como se você fora a voz do país; você é Panamá e eu sou um turista, que você dir-me-ia para me enamorar e que eu visite o seu país?
Panamá é uma beleza, tem de todo. É pequeno mais diverso. É único no mondo. Você pode desfrutar de praias no Caribe e o Pacífico, de mais de 1.800 ilhas, sete tribus indígenas com uma rica cultura étnica. Tem um turismo cultural diverso, mas ao mesmo tempo tem uma metrópole vibrante com uma gastronomia a nível mundial. É um crisol de raças. Um país jovem, com rios e montanhas, todo isso e mais em curtas distancias. Panamá é um ponte, é a história do istmo desde o seu surgimento, unindo massas de terra. Panamá mudou o mundoe mudará você.