“Unidos somos mais fortes”

06 de Outubro de 2016 5:33pm
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“Unidos somos mais fortes”

Matt Cooper tem estado na indústria turística durante 20 anos, embora tem passado o último ano e meio a trabalhar diretamente com a Associação de Hotelaria e Turismo do Caribe (CHTA pela suas siglas em inglés), como Funcionário Principal de Marketing. Nesta entrevista exclusiva concedida a Caribbean News Digital, o Sr. Cooper falou sobre os desafíos e oportunidades que defrontam a CHTA e a região.

A primeira pergunta se referiu à estrategia de marketing da CHTA e a possibilidade que tem a associação de adaptar a oferta turística às necessidades da nova variedade de visitantes que estão a chegar ao Caribe, um esforço conjunto entre a CHTA e a Organização de Turismo do Caribe (CTO).

“Nós representamos aos hotéis e não tudo está vinculado aos governos, mas colaboramos com a CTO e também con os governos porque, no final, todos estamos no mesmo negócio, no negócio turístico. Assim que nos seguramos de traer a mais pessoas a nossas costas e garantir que quando estejam aquí vivam uma grande experiência, desde o início até o fim da visita,” declarou el Sr. Cooper.

“Tudo isso requere muita coordenação entre diferentes categoras de negócios. Nós defrontamos muitos desafios. Uma das melhores formas que temos para representar a nossos membros e à indústria é a promoção, trabalhar para que o preço das viagens se mantenha baixo, com o objetivo de facilitar as viagens aquí e entre as ilhas, o turismo no Caribe.”

A promoção como estrategia ocupa um lugar importante na lista de prioridades da CHTA. “Uma das coissas que temos logrado com o governo de Estados Unidos, especialmente agora que se está prestar grande atenção a Cuba, é nossa promoção a favor da região e o fato de que, se o governo de Estados Unidos lhe da alguma concessão especial a Cuba, o resto da região também obterá benefício. As recentes notícias sobre Cuba têm sido realmente favoráveis para que possamos atraer a atenção para o resto da região e falar sobre temas de grande importância para nossa região.”

Como resultado destes esforços, o CEO da CHTA, Frank Comito, tem mantido contatos com o Congresso durante os últimos meses. Estas acões, com a colaboração do Comité de Acões para o Caribe e América Central, tem conseguido que a Agência de Estados Unidos para o Desenvolvimento International (USAID) tenha como missão apresentar uma proposta ante o Congresso para melhorar as relacões entre Estados Unidos e o Caribe.

“Conseguir que o custo das viagens se mantenha baixo não só implica o preço dol bilhete de avião, senão às taxas e gastos vinculados a essas tarifas. Em alguns destinos do Caribe, a mitade do que pagam os viajantes se traduz em taxas e tarifas sobre o preço da passagem. isso se converte em um problema”, explica o Sr. Cooper entanto aborda o conceito de facilitar as viagens.

“O tema de facilitar as viagens também é importante e a experiência no aeroporto é parte de isso, quão fácil é arribar a um lugar e chegar a teu destino, e desfrutar uma “pinha colada” na praia, e quão facil é irte desse lugar. Por isso vemos lugares como Aruba e Nassau com uma política de pre-autorização. Se você é um viajante norte-americano de regresso a Estados Unidos, quando regresse a seu porto de origem só tem que regressar a casa, porque já tem autorização de alfândega e imigração em Aruba e Bahamas. Punta Cana será a próxima em abril, mas é um processo longo e custoso, se trata de investimento e para nossos governos, especialmente na região, reconnecer a importância desse tema, o fato de que facilitar as viagens é vital para conseguir o avanço e segurar que mantenhamos a nossa competitividade a nível internacional.”

A Associação de Hotelaria e Turismo do Caribe está a trabalhar com todos os governos para desenvolver a indústria turística na região?

“Absolutamente, e grande parte do que fazemos está focalizada em lograr esse fim. Para os hoteleiros, a promoção também inclue o desenvolvimento da educação profissional e os recursos humanos, além de garantir a inversão em nossa força de trabalho, para assegurar que desde idades cedo se compreenda a importância da indústria turística nos lares, nos destinos, porque alimenta a mais famílias que qualquer outra indústria no mundo.

“Esta é a maior indústria em nosso mundo e a maior a nível global. Necessitamos guiar aos nossos povos, porque são nosso principal recurso. O turismo quase representará o 11 % do PIB mundial no ano 2020. É importante e necessitamos guiar aos nossos povos.”

A Associação de Hotelaria e Turismo do Caribe lhe está a dar importância aos grupos multiculturais, o turismo LGBT e outros grupos de interesse?

“Absolutamente. Ao final, estamos obtendo mais recursos para nossos membros. Nossos esforços estão focalizados em uma indústria hoteleira mais rentável. Necessitamos garantir o crescimento da rentabilidade de nossa industria e nossos membros.”

Sobre às principais oportunidades e desafios para a indústria turística do Caribe, isto é o que disse o Sr. Cooper:

“As maiores oportunidades são as que você acaba de assinalar: mercados emergentes, novos mercados, nichos de mercado, ter ao segmento LGBT é muito importante porque é um mercado muito lucrativo, pode se-lo. Também devemos ampliar nossos segmentos de eventos e incentivos (MICE), ao traer mais eventos e viajantes de negócios à região. Isso também é muito importante.

“Também é vital identificar a mais compradores e operadores em mercados emergentes para nós, como América Latina e Brasil, mas sem excluir a Colombia, México, Chile, Perú e Argentina. Acrescentar a nossa base de compradores em Europa é importante, assim como apontar para a regiõ este e buscar novas fontes de mercado no Meio Oriente, especialmente em lugares como Dubai, e ainda mais longe, em China e Asia, porque nessas áreas também há pessoas da clase meia que viajam.

“Esses são desafios e oportunidades ao mesmo tempo. Se trata de ampliar o negócio e lograr esses mercados, usar um método sustentável na estrategia de vendas e os planos e ações de marketing, mas também se deve garantir que sejam felizes ao passo que estejam aquí. Nossos produtos têm que ser de alto nível, produtos de muita qualidade.

“Outro desafio/oportunidade é a identificação de investidores e centros de investimentos, e vincular-os com propriedades que necessitem expansão ou renovação na região. Outra oportunidade é o marketing da região como um tudo, como a “Marca Caribe. Se trata de sair e atacar ao mercado como um tudo, utilizar o poder da região em lugar de ir a cada um pela sua conta. Unidos somos mais fortes. Este tema estamo-lo debatendo ativamente com os setores público e privado.”

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