Alec Sanguinetti, diretor geral da Associação de Hotéis do Caribe (CHA)

29 de Abril de 2008 12:30am
godking

O Caribe começou a se promover como região nas grandes feiras internacionais, reunindo 35 destinos com diversidade de idiomas e culturas. "Uma área geográfica na qual o turista encontre opções de praia e sol, núpcias e luas-de-mel, ecoturismo e atrações turísticas próprias de cada país a fim de continuarmos sendo competitivos no mercado internacional", diz Sanguinetti ao Caribbean News Digital.

Sabemos que os escritórios da CHA foram transferidos de Porto Rico para Miami. O senhor poderia explicar as causas disso?

O que estamos procurando é mudar a maneira de fazer negócios, além da necessidade real de garantir a estabilidade financeira da organização. Transferimos o Departamento de Contabilidade, movimento que garante uma economia importante de dinheiro. Infelizmente houve uma redução de funcionários, mas a estabilidade financeira da organização para todos os membros permanece sem alterações. A CHA transferiu um departamento, mas continua registrada em Porto Rico.

Quantos funcionários foram demitidos?

Treze funcionários.

Qual a importância do escritório de Miami para a CHA?

Sempre tivemos um escritório em Miami para o marketing e a comercialização. Todas as grandes redes hoteleiras do Caribe têm seus escritórios em Miami ou em Coral Gables, no sul da Flórida. O que estamos fazendo não é diferente do que fazem outras organizações. Todos os nossos membros têm escritórios em Miami.

Qual o enfoque da CHA e CTO sobre o mercado europeu?

Por meio da marca Caribe estamos promovendo a região como uma área geográfica na qual o turista encontre opções de praia e sol, núpcias e luas-de-mel, ecoturismo e atrações turísticas próprias de cada país a fim de continuarmos sendo competitivos no mercado internacional.

No ano passado alguns executivos da CHA visitaram Palma de Mallorca, na Espanha. Qual o significado dessa visita no contexto atual?

Foi uma visita muito positiva. Algumas redes espanholas estão se instalando além de seus mercados originais no Caribe que eram Cuba, República Dominicana, Cancun e Cozumel. Agora têm operações em Aruba, Jamaica e outras ilhas. Só a Jamaica terá mais de 10 mil apartamentos administrados por companhias espanholas no norte do país em 2009.

Essas redes passam assim a serem membros plenos da CHA, de modo que existe uma interação com elas.

Qual a estratégia de comunicação e formação da CHA para com os seus membros visando os mercados europeus?

A CHA deixou de ser fornecedora de treinamento para se tornar facilitadora. A nossa função é facilitar a comunicação dos nossos membros com as entidades de treinamento. Temos uma parceria com a American Express que permitiu a entrada de 600 pessoas no setor turístico do Caribe, certificadas por essa entidade de formação.

Temos também a Fundação Educacional da Associação de Hotéis do Caribe com programas de bolsas no Reino Unido. É um programa que queremos expandir para outros países da Europa, o que nos daria uma maior compreensão das necessidades dos visitantes europeus.

As entidades de formação turística na Espanha estão entre as melhores do mundo. Há alguma parceria com essas entidades?

Recentemente tivemos algumas reuniões na Guiana com autoridades turísticas espanholas para a abertura de uma escola de turismo no Caribe e o governo espanhol está apoiando o projeto.

A CHA não teve estande na Fitur. Qual a posição da CHA e da CTO a respeito desse evento?

Também não houve estande da CHA na ITB, uma feira muito importante da Europa. Um estande limita a comunicação porque é preciso ficar no estande. A CTO teve uma participação importante neste ano com os países do Caribe. Pode ter a certeza de que vamos participar da próxima edição da Fitur, não com um estande, mas com a nossa presença.

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