Algumas opiniões acerca da Centroamérica Travel Market

23 de Outubro de 2007 1:53am
godking

A Centroamérica Travel Market (CATM) tem como vocação mostrar a oferta turística dos países da América Central aos operadores dos mercados internacionais, encarregados do envio de turistas para a região. Ainda que a recente edição da feira cumprisse seus principais objetivos, para alguns participantes faltou organização.

A maior parte das pessoas entrevistadas pela Caribbean News considera que faltaram compradores na CATM. É a opinião de Juan Carlos Medina, gerente de Operações e Vendas do Hotel Palma Real de Honduras, que afirma que "foram poucas as visitas e contatos com os compradores", ainda que mostrasse sua satisfação com as negociações realizadas.

"Não tivemos uma presença de compradores como a do ano passado em Honduras e faltou organização na movimentação dos participantes", afirma Marlon Reyes, gerente de Transportes Aéreos da Guatemala.

A decisão da organização do evento de não convidar os compradores norte-americanos, priorizando os mercados de longa distância como o europeu (90% da participação) é correta para alguns e pouco lógica para outros.

A presença de representantes dos mercados emissores da Nova Zelanda, Austrália, Israel e Oriente Médio evidenciou o interesse deles na região centro-americana. "Tivemos poucas visitas, mas esses operadores estão muito interessados na promoção da América Central e isso é muito positivo", disse o gerente dos Transportes Aéreos da Guatemala.

"O calendário de encontros foi alterado e isso fez com que não pudéssemos falar com pessoas com as quais tínhamos encontro marcado", disse Matilde Fischeda, operadora italiana, opinião que é compartilhada por outros participantes.

No entanto, para Marco Vinicio Martínez, diretor de Marketing do portal Viajero.com, "a falta de encontros pré-estabelecidos propiciou as relações entre expositores e compradores".

"Como não houve encontros marcados, conhecemos pessoas com as quais o contato tivesse sido impossível. E muitos compradores acharam isso positivo", diz René Meyers, da operadora de receptivo Expedición Panamundo, da Guatemala.

Salas de exposição com pouca ventilação e problemas de transporte foram outras das dificuldades apontadas.

Quanto às viagens de familiarização, continuam sendo muito bem acolhidas. E Matilde Fischelda, da Itália, apóia essa afirmação: "Às vezes eu vendo o que realmente não conheço. Esta experiência e o conhecimento adquirido vão fazer com que meu trabalho seja melhor. A América Central é realmente surpreendente."

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