Antonio Herrera Vega, vice-presidente de Vendas e Marketing da AMHSA Marina Hoteles

18 de Maio de 2007 6:26am
godking

A AMHSA Marina Hoteles, empresa dominicana que em 1998 apostou nas regiões mais belas e menos exploradas da geografia nacional, consolida sua presença em Samaná, Sosua, Cabarete, Playa Dorada e Punta Cana com 2.666 apartamentos e previsões de 3.200 nos próximos dois anos.

Como é que começaram as operações da AMHSA na República Dominicana?

Luis López, presidente da AMHSA, tinha um pequeno empreendimento imobiliário em Sousa, de frente para o mar, com boas vendas, mas de repente a situação mudou e a empresa fracassou, daí que decidisse entrar na hotelaria que naquela época atraia muitos negócios para Puerto Plata. Administrando muito bem os custos e mantendo a qualidade e as expectativas dos viajantes, o novo empreendimento passou de 60 apartamentos para 678.

Luis sempre foi um sonhador. Começou suas operações em Sosua e depois em Samaná, em 1998, esperando que o aeroporto abrisse em 1999, mas isso demorou oito anos, e tivemos que adiar nossos investimentos.

Agora temos uma presença muito forte em Bávaro, onde vamos completar 1.000 apartamentos em 2008. Acho que a AMHSA Hoteles é um bom exemplo da capacidade dos dominicanos para fazerem bons negócios na hotelaria.

Desde quando trabalha com Luis López?

Desde 1998. Cheguei à República Dominicana em 1996, de maneira que há nove anos que trabalhamos juntos.

Onde estão situados os hotéis que operam?

Em Punta Cana, Samaná, Cabarete, Sosua e Playa Dorada.

Qual a capacidade?

Temos 2.666 apartamentos e pensamos que nos próximos dois anos serão 3.200.

Os hóspedes são europeus?

Tentamos diversificar os mercados, ainda que os principais emissores sejam os Estados Unidos e o Canadá, que representam 45-50%. Os restantes são europeus, divididos entre espanhóis, franceses, alemães, ingleses e holandeses porque queremos evitar a dependência de um único mercado.

Quais os investimentos que estão realizando em Samaná?

Em Samaná temos um hotel com 334 apartamentos e queremos ampliá-lo, tanto em número de apartamentos -534 - quanto na capacidade do teatro que hoje é de 60 pessoas, mas que será de mil ou 1.200 depois das obras. Vamos acrescentar ainda serviços de spa.

O hotel La Galera está localizado numa zona excepcional do ponto de vista natural, muito próximo de Playa Rincon, um dos poucos espaços virgens, a 10 minutos de lancha. Esse é o diferencial de Samaná, a natureza.

Além do desenvolvimento hoteleiro, há um boom imobiliário. Nós estamos construindo 48 apartamentos com vista para o mar que devem estar concluídos em 2008.

Quais são os maiores emissores de turistas para Samaná?

Desde 1998, ano em que começamos as operações ali, os principais mercados têm sido o alemão e o francês. O aeroporto significa novas possibilidades porque de Puerto Plata a Samaná há quatro horas de viagem, além das nove horas da Europa. O aeroporto abriu o mercado canadense e o inglês, e os espanhóis já começaram a viajar. Também há operações anunciadas dos Estados Unidos para 2008.

Acho que a diversificação é chave para o crescimento de Samaná, e todos vamos contribuir para isso.

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