Cuba aumenta carteira de negócio que oferecerá em FIHAV
Cuba oferecerá na 35 Feira Internacional de Havana (FIHAV 2017), a cita comercial mais importante na ilha, uma carteira de negócio aumentada que inclui mais de 400 projetos e também eleva o investimento exigido, anunciaram hoje seus organizadores.
O presidente do Comitê Organizador, o ministro do Comércio Exterior e de Investimento Estrangeiro (Mincex), Rodrigo Malmierca, explicou que a carteira toma em consideração os setores econômicos com prioridade e os eixos estratégicos do plano de desenvolvimento até o ano 2030.
Malmierca disse que este ano há um avanço "significante" no negócio que vão implementar com capital estrangeiro na ilha caribenha, de acordo com declarações apanhadas por meios oficiais.
A carteira de negócio apresentada no Foro de investimentos acontecido no âmbito da FIHAV 2016 incluiu 395 projetos em 15 setores da economia Cubana para valor de mais de 9.500 milhões de dólares.
Um mês atrás, o diretor geral de Investimento estrangeiro do Mincex, Déborah Rivas, avançou que em FIHAV 2017 - do 30 Outubro a 3 de Novembro que vem - serão apresentados mais de 400 projetos empresariais e se salientou a importância de captar investimento estrangeiro em setores chaves como o industrial, agrícola e alimentar, turismo, mineração, biotecnologia, petróleo e a energia renovável.
O titular do Comércio Exterior Cubano detalhou esta Quinta-feira que nesta edição da bolsa comercial comparecerão aproximadamente 3.000 expositores de mais de 60 países e 37 delegações de governos de países sócios comerciais de Cuba, encabeçadas por ministros.
O ano prévio, a Feira de Havana era marcada pela expectativa surgida antes do restabelecimento, em Julho de 2015, das relações entre Cuba e Estados Unidos, e teve uma presença significativa de empresas daquele país pela primeira vez.
Nesta ocasião, disse Malmierca que é previsto a participação de 16 empresas americanas, um número inferior às que assistiram o pasado ano a este evento comercial.
Não obstante, o ministro mostrou aquela Cuba está "aberta" a uma relação de "amizade e comércio em benefício mútuo" com o E.U.A., apesar da política "hostil" declarada para a ilha pela administração do presidente Norte-americano Donald Trump.
Também, mostrou que a amostra será desenvolvida em uma situação "difícil", depois que as afetações provocadas pelo impacto do furacão Irma na ilha que ainda é em curso de recuperação dos danos consideráveis que causara, sem quantificar totalmente.
O presidente do grupo empresarial Palco, Abraham Maciques, indicou por outro lado que alguns países Caribenhos que eram afetados pelos recente embates dos furacões Irma e María diminuirão sua presença ou eles não serão representados.
Ele especificou que são esperados aproximadamente 2.000 expositores, e 16 nações terão pavilhões oficiais em FIHAV 2017, entre eles, a França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Venezuela, Brasil, México, Chile, China, Rússia e Espanha, país que novamente será a maior representação.
No pavilhão central da bolsa comercial tradicionalmente instalado no recinto ferial anexo ExpoCuba é programada a celebração do Comitê Empresarial a Cuba-China, como também outros encontros e conferências, entre outras atividades de promoção do comércio e os investimentos.
No primeiro semestre deste ano o investimento estrangeiro em Cuba era de 1.346 milhões de dólares, ainda debaixo das cifras que o Governo da ilha estima necessário garantir para o desenvolvimento econômico do país, embora onze projetos novos eram aprovados com capital estrangeiro, de acordo com dados oficiais.
Cuba precisa para o seu desenvolvimento econômico atrair aproximadamente 2.500 milhões de dólares anualmente em investimento estrangeiro direto, como mostraram autoridades da área econômica da nação Caribenha.