Desregulação aérea dobrará custo ambiental, diz secretário-geral da OMT

26 de Junho de 2007 8:38am
godking

A desregulação do transporte aéreo, que começará a vigorar em 2008 a partir do acordo de "céus abertos" entre a Europa e os Estados Unidos, "multiplicará o tráfego mundial, mas terá um lado negativo: uma maior contribuição do setor aéreo às mudanças climáticas, dobrando a quantidade de emissões atuais". É a opinião de Francesco Frangialli, secretário da Organização Mundial do Turismo.

A contribuição atual da indústria turística para o aquecimento global é de 5%, podendo ser em 2050 de 10% se as autoridades aeronáuticas não adotarem as medidas necessárias de compensação para o tráfego estimado.

A Europa prevê incluir o transporte aéreo no comércio de emissões de gases de efeito estufa em 2011 ou 2012, o que foi rejeitado pelas aéreas, que deverão certificar as emissões de CO2 que lançam à atmosfera, provocando assim o aumento do valor dos bilhetes.

Apesar disso, a maior parte das companhias aéreas, como a British Airways, Air France ou Swiss estão de acordo com a proposta da União Européia, e inclusive algumas low cost como a easyJet, ainda que exijam a redução do tempo de espera no ar antes do pouso e dos percursos em terra, quando a poluição é maior.

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