Economias emergentes marcarão rumo do turístico mundial, segundo especialistas
O desenvolvimento das economias emergentes marcará o turismo a nível mundial, segundo a opinião de especialistas assistentes a uma reunião acadêmica internacional na capital cubana.
Para o especialista espanhol na indústria recreativa Manuel Marchena, a crise econômica marcará o comportamento deste setor a nível global nos próximos anos, sobretudo no caso dos países ricos.
Marchena participa no I Seminário Científico Internacional “O futuro do turismo: tendências globais e reptos do desenvolvimento”, que por dois dias até esta quarta-feira sesiona nesta cidade com a presença de 120 entendidos da Alemanha, Espanha, Equador, Colômbia, Bolívia e o país anfitrião.
O disertante refletiu que de cara a 2020 as economias emergentes terão as de ganhar quanto ao fluxo de viajantes por todo o planeta.
Durante a reunião, participantes como Marchena refletiram que Cuba deve se preparar para adecuar a cada vez mais suas ofertas ao público da China.
Significaram que os turistas procedentes desse país asiático provam ser os mais ativos do mundo, quando no ano passado os chineses investiram mais de 100 bilhões de dólares em férias fora de seu país.
Professor titular da Universidade de Sevilla, o conferencista disse que os viajantes mais gastadores provem atualmente da Alemanha, país no terceiro posto dos emissores para este arquipélago.
A reunião profissional é organizada pela Faculdade de Turismo da Universidade de Havana, e aproveita a espiral crescente da indústria neste país, com a atenção de 2,8 milhões de visitantes estrangeiros no ano passado.
Cuba conta com mais de 300 hotéis em todo o país nos que ultrapassa as 60 mil habitações, e promove a estratégia das autoridades de diversificar a oferta, acima da tradicional modalidade de sol e praia, agora com natureza, congressos, cultura, viagens de saúde e qualidade de vida, entre outros. (PL)