Entrevista com Dulce María Sánchez, Conselheira de Turismo da Embaixada de Cuba na Espanha

Que lhe parece Euroal?

—Esta edição, que marca o 10mo aniversário, tem tido bastante afluencia de público profissional e tem sido fructífera para o trabalho profissional dos destinos. Isso nos interessa para os negócios. Agora atendemos a uma tour-operadora estadounidense com interesses em Cuba, que trabalharemos com Havanatur. Também têm vindo agências de diferentes cidades próximas. Agora atendemos de Cádiz, que estão muito entusiasmados com levar vários grupos a Cuba, porque dizem que não sabem se Cádiz é Havana ou Havana é Cádiz.

Desde o ponto de vista profissional tem estado muito boa para nossos negócios. Também as conferências da OMT têm sido muito interessantes. Todos os destinos do mundo têm o hándicap da estacionalidade. Os experientes concordam com a necessidade de diversificar os pontos emissores, para que numa época vingam uns e depois outros.

Que lhe parece a você?

—Isso é assim; mas as férias são as férias. Romper a estacionalidade é o propósito de todos os destinos. Às vezes rompe-se em algumas épocas do ano, mas é difícil. Por exemplo, a Espanha, que é um dos países que mais turismo recebe, lhe passa o mesmo.

Que ofertas pensam lançar para as pessoas que queiram ir a Cuba?

—Temos ofertas de verão, ainda que já é um algo tarde e os voos estão quase todos cheios. Começou a voar Iberia o primeiro de junho. Já temos 17 voos semanais a Cuba: 5 de Iberia, 7 de Air Europa, 2 de Cubana de Aviação e 2 de Evelop.

Já se diversificou a chegada a Cuba, dantes estava centrada só em duas linhas aéras. Isso ajuda a que os preços sejam mais flexíveis para o tour-operador e para as pessoas que viajam diretamente. Nós despedimos o voo de Iberia e tivemos que mudar a aeronave, porque as solicitações deste voo ultrapassaram as expectativas que tinha a linha aérea.

—A concorrência é a base de todo o desenvolvimento. Tu estiveste em Fitur, escutaste as palavras do Ministro de Turismo; o Grupo Excelencias esteve em FitCuba e tem ficado claro, não só pelo expressado por nosso ministro, senão também pelo Presidente Raúl Castro, que todos os que nos ajudaram durante este tempo vão seguir sendo ajudados por Cuba e vão ter sua prioridade. Este é o ABC de toda relação comercial.