Entrevista com Isabel Vázquez, Directora do Escritório de Turismo de República Dominicana para Espanha e Portugal

08 de Junho de 2015 5:51pm
claudia
Entrevista com Isabel Vázquez, Directora do Escritório de Turismo de República Dominicana para Espanha e Portugal

Que lhe parece a Feira?

—Neste ano temos participado mais de cheio para fazer alguns contatos na Espanha, porque aqui temos também outros mercados que têm uma conotação importante no caso de nosso destino, como é Argentina, a gente de Europa do Leste e outros países latino-americanos.

Como se comportou o turismo na República Dominicana no que vai de ano?

—Desde o ano passado temos visto um incremento. Agora temos um aumento de 4,6 % com relação a igual período do ano passado. Também há uma merma na temporalidade, os mesmos hoteleiros nos comentam isto e o vemos nos números, que não têm #refletir uma temporada baixa como tal.

Com relação a Espanha, neste ano há maior taxa de crescimento. Em 2014 fechamos com 5,3 % por em cima e no que vai de 2015 estamos muito bem. A tendência é ao alça. Temos tido reuniões com tour-operadores que levam o mercado e eles estão muito esperanzados. A volta de Iberia tem marcado uma mudança drástico na ocupação, tomando em conta o incremento de assentos. Desde o passado mês de abril, que iniciou com cinco voos à semana, passou a voos diários.

Qual é a situação com os cruzeiros?

—Os cruzeiros têm tido resultados muito positivos desde o ano passado. Temos novas paradas em nossos portos, com a excelente notícia de que o próximo 6 de outubro inaugurar-se-á o terminal de Carnival, em Porto Prata. Isto marcará uma mudança drástico, ainda que já neste ano ali temos visto essa mudança, com um incremento do 6 % de ocupação. Entendemos que para o próximo inverno a mudança será mais visível com o tema dos cruzeiros.

Em Euroal teve uma conferência muito interessante sobre a desestacionalização. Uma das coisas fundamentais que identificam os experientes é diversificar os mercados emissores, para conseguir que quando não vinga um, chegue o outro.                                                                                                                                                                 

—É muito importante. México notou-o quando Estados Unidos, que é seu principal mercado, teve a crise. Olharam para República Dominicana e viram que nós temos uma estabilidade, a partir da diversificação de mercados que tem sido muito saudável para nosso país.

Nosso principal mercado emissor é Estados Unidos, depois está Canadá e o terceiro divide-se sempre entre Alemanha, que tem tido uma recuperação fantástica e França. Rússia foi importante e ainda lá não temos notado uma crise tão importante como aqui em Espanha. O mercado latino é um dos que mais tem crescido nos últimos anos, estamos a falar de Argentina, Venezuela, e Brasil.

Temos um incremento de voos de linhas aéreas de diferentes pontos que são os que têm apoiado o crescimento fantástico que temos tido.

Perspectivas para este ano?

- As perspectivas definitivamente são muito boas. Em meu caso, que tenho uma responsabilidade directa com o mercado espanhol, notamos uma grande diferença. Mercados que tinham tido pequenos inconvenientes, como foi num momento o alemão e o inglês, têm tido uma recuperação fantástica.

Os números são muito positivos, há incremento de voos, de habitações, já que estão em via de construção umas 4000 habitações de hotel para todo o destino de República Dominicana, não só na zona de Ponta Cana.

A partir de novembro entram dois novos hotéis que, ainda que estiveram numa época, já tinham algum tempo que não faziam parte do inventario. Um hotel de Ansa e outro da corrente Viva. Essas perspectivas nos diferentes pontos serão muito interessantes.

Realmente há um crescimento na zona de Bayahibe que tinha sido de inventários limitados, mas é uma zona que tem tido uma ocupação fantástica, com tarifas média muito saudáveis.

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