FIHAV 2015 mostrará renovada carteira de negócios e projetos

19 de Outubro de 2015 7:23pm
claudia
FIHAV 2015 mostrará renovada carteira de negócios e projetos

Cuba promove hoje o investimento estrangeirosobre a base de uma ampla e diversa carteira de oportunidades e projetos, cuja atualização será apresentada na próxima edição da Feira Internacional de Havana, FIHAV 2015.

Se tratar de uma versão mais completa e integral que inclui novos projetos e sectores, a um ano de publicado o primeiro portfolio em correspondência com a posta em vigor da Lei 118 do Investimento Estrangeiro, informou a diretora de Negócios do Ministério de Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro (Mincex), Katia Alonso.

A nova carteira sairá com um diretório de empresas que levam a cabo comércio exterior, com o qual o país procura estimular a participação do capital estrangeiro no desenvolvimento económico nacional, a criação de correntes produtivas, e a substituição de importações.

Para o Mincex são dois instrumentos que servirão a empresários nacionais e estrangeiros para impulsionar sectores de exportação e a substituição de importações, além de favorecer a modernização, a criação de infraestrutura e a mudança do padrão tecnológico, com projetos integrais.

Ao mesmo tempo que presta especial atenção aos serviços profissionais e técnicos, que constituem o 70 por cento das vendas ao exterior, a atualização da carteira exportável cubana incluirá projetos mais orientados a gerar correntes produtivas e negócios em áreas que tiveram menor presença na primeira entrega, comentou a servidora pública.

A primeira versão conta com 246 projetos em todas as províncias por um monto de oito mil 710 milhões de dólares para atrair capital sobre 11 sectores cujo desenvolvimento é de importância estratégica para Cuba, além da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, investimento que se desenvolve a 45 quilómetros de Havana no porto de igual nome.

A promoção do investimento estrangeiro é uma das ações de maior conotação no processo de atualização do modelo económico cubano, e fundamenta-se na importância de investir recursos externos para elevar de maneira sustentada o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Estimou-se que para conseguir as taxas de crescimento do PIB proposto se requer atrair fluxos de investimento estrangeiro entre 2.000 e 2.500 milhões de dólares anuais.

De acordo com a Lei 118 pretende-se dispor de participação maioritária cubana nos negócios nos que esteja prevista a extração de recursos naturais, a prestação de serviços públicos, o desenvolvimento da biotecnologia, o comércio maiorista e o turismo.

Também estabelece a possibilidade de empresas de capital totalmente estrangeiro para a execução de investimentos complexas, especialmente para desenvolver infraestrutura industrial.

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