Francisco Carlos Cavalcante (Chicão): ‘O valor emprestado ao turismo é o maior da história’

Emprestar R$ 905 milhões e ajudar a alavancar a economia do Rio Grande do Norte, será o desafio do Banco do Nordeste (BNB) em 2014. O banco, que até novembro emprestou R$ 800 milhões, superou a meta estabelecida para 2013 e conseguiu cravar um crescimento superior a 20%, se comparado com o valor emprestado em 2012.

Para continuar batendo as metas, o banco apostará em setores como o Turismo, para emprestar mais, e em programas como o Pró-Sertão, que promete estimular a criação de pequenas confecções no estado.

Nessa entrevista, o superintendente do BNB no RN, Francisco Carlos Cavalcante (Chicão), explica que estratégias usarão para emprestar mais em 2014 e que fatores poderão contribuir nesse processo.

O superintendente do BNB revela que os investimentos do turismo, de olho na Copa, ajudaram e prometem ajudar mais a catapultar o crédito no RN.

Respondendo a perguntas como que balanço o senhor faz de 2013? Cavalante disse que o orçamento foi de R$ 795 milhões, mas empresta entre janeiro e novembro R$ 800 milhões, pelo que esperam fechar o ano entre R$ 805 e R$ 806 milhões, o que mostra que o Rio Grande do Norte teve capacidade de absorver todo o orçamento e explicou que no ano anterior emprestaram R$ 650 milhões, o que significa um incremento de mais de 20%, com relação ao valor emprestado no 2012, crescimento devido à demanda.

Do 2014 disse que será um ano curto no qual terão a Copa do Mundo, o que os deixará praticamente parados durante um mês, em termos de empréstimos, e as eleições, ou seja, o se faz em 12 meses será preciso fazê-lo em nove ou dez.

Sobre o turismo diz que há perspectivas de que busque mais crédito em 2014. Até agora o setor vinha com uma participação muito pequena nos empréstimos. Em 2011, emprestaram R$ 8 milhões para o setor. Em 2012, R$ 6 milhões, mas este ano deve fechar com mais de R$ 76 milhões emprestados para o setor turístico no estado, devido a existência de vários hotéis, pousadas, restaurantes em implantação, passando por reformas, o que mostra que os empresários esperam um fluxo maior de turistas durante a Copa e que o Mundial deixará algum legado. A gente sabe que a força da economia está ligada também à expectativa do empresariado.