Grandes companhias navais vêem oportunidade em Cuba e China

19 de Março de 2015 2:21pm
claudia

O potencial turístico da China e de Cuba, graças a sua nova relação com Estados Unidos, centraram no primeiro dia de discussões durante a convenção mundial de cruzeiros Cruise Shipping, que se realiza no Centro de Convenções de Miami Beach.

Os presidentes das principais companhias navais do mundo: Carnival, Norwegian e Royal Caribbean Cruises referiram-se a ambos os países durante um painel sobre o estado da indústria. "Sim, estamos prontos" para entrar a Cuba uma vez que seja legal o fazer, disse Frank del Rio, presidente Norwegian Cruise Line Holdings. Alguns objetam que Cuba não tem a infraestrutura para manejar uma grande afluência de turistas estadunidenses, mas Del Rio disse que isso não seria um problema porque "levaríamos nossa própria infraestrutura".

Por sua vez, o presidente de Royal Caribbean, Richard Fain, disse que a indústria de cruzeiros ainda não está preparada para incluir a Cuba em seus planos em curto prazo. "A indústria ainda tem muito que aprender" a respeito deste magnífico destino turístico, disse ao assinalar que é parte da tarefa que teremos que fazer".

Na China, o repto é educar aos viajantes que não estão familiarizados com um cruzeiro de prazer. O presidente de Carnival, Arnold Donald, disse que alguns passageiros procedentes de Mongolia não só nunca tinham visto um cruzeiro, senão uma piscina. "Os chineses não têm ideia do que é um cruzeiro", disse. "É uma folha de papel em alvo com o potencial de converter-se no maior mercado do mundo nuns poucos anos", agregou.

Fain assinalou que a indústria ainda está a trabalhar nos Estados Unidos para dissipar mitos a respeito dos cruzeiros a esse mercado, mas China tem a oportunidade de criar uma indústria. Na primeira sessão revelaram-se cifras mais que satisfatórias para esta indústria, a qual está a experimentar "um crescimento robusto", e em 2015 espera atender 23 milhões de passageiros, um 4.0 por cento mais que em 2014.

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