Guillermo Brenes, vice-presidente da Global Dollar Commercial Card (American Express)

A Global Dollar Commercial Card é uma divisão da American Express com um produto que facilita a grandes e médias empresas métodos de pagamento mais efetivos para a gestão de seus gastos de reuniões. Sobre as vantagens e oportunidades do novo sistema, a Caribbean News Digital conversou durante a BTM Chile com o sr. Brenes.

O que é a Global Dollar Commercial Card e o que é que oferece aos seus clientes?

É uma divisão da American Express com produtos destinados a empresas multinacionais e de grande porte para o gerenciamento de seus gastos de reuniões. Na última edição da BTM Chile lançamos o Corporate Meeting Card, um produto que já apresentamos nos principais mercados do mundo como os Estados Unidos, Austrália e Europa, e no México e no Peru na América Latina.

Criamos formas de pagamento para as grandes empresas que lhes permitem reduzir seus custos indiretos ligados aos processos não produtivos.

Só trabalham com grandes empresas como a Ford, General Motors ou General Electric?

Temos essas empresas multinacionais no nosso portfólio, mas também outras de grande porte no mercado local chileno ou em outros mercados latino-americanos.

Esses sistemas estão sendo implementados no turismo também?

No turismo temos a Hilton entre os nossos clientes globais e no Caribe muitos hotéis utilizam os nossos produtos para efetuarem suas compras internacionais.

Qual a participação da American Express na Organização de Hotelaria e Turismo do Caribe (CHTA) e na Caribbean Tourism Organization (CTO)?

Temos uma forte parceria que inclui o aperfeiçoamento dos sistemas deles, principalmente na área de compra, porque o Caribe importa muitos produtos dos Estados Unidos.

O trabalho é feito a partir do escritório de Miami ou de Nova York?

A partir do escritório de Porto Rico que é a nossa porta de entrada para ao mercado caribenho. Ainda não temos uma forte demanda no Caribe, mas o produto está pronto para os interessados.

Qual o diferencial em relação a outros produtos para pagamentos?

O nosso produto é mais do que um método de pagamento e está baseado na captura da informação que processamos e integramos nos sistemas contábeis das empresas, de modo que empresa evita novos processamentos de dados e recebe um único método para o pagamento aos fornecedores.

Pensam implementar essa ferramente no mercado europeu?

Na Europa já funciona em muitos países, por exemplo na Espanha, no nosso escritório da American Express.

Há outros produtos em desenvolvimento?

Um área muito importante principalmente para o Caribe é a de importações. A gente trabalha para melhorar o fluxo de comércio dos Estados Unidos para o Caribe e assim temos criado um produto específico que é o cartão para importações, que é o mais procurado nas ilhas caribenhas.

Como pode aceder uma pequena ou média empresa a esses métodos de pagamento?

No Caribe temos um segmento de médias empresas às quais entregamos o produtos de acordo ao volume de transações realizado.

O sistema pode funcionar entre as ilhas do Caribe diretamente, por exemplo entre empresas da República Dominicana e Trinidad e Tobago, e não dos Estados Unidos?

É possível, sim.

Como vocês estabelecem os limites do crédito? Há um limite mínimo?

Fazemos uma avaliação dos clientes e assim fixamos o limite do crédito. Para isso não temos regras fixas. É possível fazer pequenas importações.

Os custos operacionais do sistema são elevados?

Não. O produto está baseado numa plataforma da American Express já existente e a maior parte dos sistemas contábeis atuais são compatíveis com os nossos.

Mais alguma coisa?

Gostaria de lembrar que o Caribe é uma área muito especial para a American Express, que tem pessoas especializadas nessa área geográfica.

Se as relações comerciais entre os Estados Unidos e Cuba voltassem à normalidade, a American Express investiria em Cuba?

Seria um mercado a considerar.