Hugh Riley, secretário-geral interino da Organização de Turismo do Caribe (CTO)
Durante alguns anos, Hugh Riley foi diretor de Marketing da CTO até ser nomeado secretário-geral interino, após a saída de Vincent Vanderpool-Wallace e do falecimento de Arley Sobbers. Nesta ocasião, o nosso entrevistado explica os detalhes da próxima Caribbean Week (Semana do Caribe), promovida pela CTO em Nova York, e da segunda Caribbean Tourism Summit (Cúpula de Turismo do Caribe), que será realizada em Washington, assim como dos desafios da região em termos de oportunidades de marketing e investimentos na atual crise financeira.
Gostaria que o senhor me falasse da Caribbean Week, por exemplo da data de realização e das novidades...
A Caribbean Week acontece em Nova York de 8 a 12 de junho para mostrar a cor, a cultura, a emoção e as ofertas especiais de lazer no Caribe. Como inovações temos um festival do rum e do ritmo, além de um evento comercial e uma cerimônia de gala que vai honrar as pessoas que fizeram contribuições significativas para a promoção do turismo do Caribe.
Temos três objetivos com a Caribbean Week: a criação de oportunidades de promoção para todos os países membros da CTO que poderão mostrar ali seus produtos e serviços; o aumento da consciência das pessoas sobre o Caribe e a venda de férias na região.
Quando vai acontecer a Cúpula de Washington?
No mês de junho.
Antes da Caribbean Week?
Antes da Caribbean Week. A Cúpula vai permitir que os nossos líderes, os principais membros do trade do Caribe e alguns chefes dos governos locais interajam em Washington com os membros do governo norte-americano, com os nossos parceiros estratégicos nos setores público e privado, e com a comunidade caribenha nos Estados Unidos.
Os protagonistas do turismo do Caribe vão fazer lobby em Washington no tema dos passaportes e dos vistos, é assim?
Há dois temas muito importantes: a gente tem que saber o que pensa o novo governo em termos de turismo em geral e em particular sobre o turismo no Caribe, e por outro lado temos que falar sobre as coisas que nos afetam do ponto de vista da planificação e da comercialização do turismo regional.
Vai ser um evento aberto ao público?
Os eventos públicos vão ser os de Nova York, durante a Caribbean Week.
Quais as conclusões do senhor sobre a conferência de investimentos realizada nas Bermudas?
A conferência foi muito interessante. Conseguimos a informação que procurávamos através dos contatos adequados. Os participantes - representantes das finanças e dos serviços, os clientes, as grandes e pequenas empresas - compreendem os desafios atuais do Caribe, mas sabem que há oportunidades.
A nossa avaliação como organização é que a Conferência foi extremamente positiva.
O senhor está numa posição chave nesse momento. Quais os maiores desafios que tem na atual crise?
Uma das maiores dificuldades é a própria crise que é muio severa. Por outro lado trata-se de uma coisa nova para todos nós.
Os setores público e privado do Caribe estão reduzindo custos, estão tentando ser mais eficientes, procurando alternativas de financiamento para os programas que requerem fundos. São medidas adotadas em tempos de restrições que espero continuem quando a situação melhorar.
O que é que está acontecendo com o marketing?
O marketing é uma das ferramentas que vai ajudar a superar a situação atual. Devemos mostrar confiança na nossa marca para que os demais confiem nela também. Muitos dos nossos países membros têm sido muito agressivos na comercialização dos seus destinos, mas como organização devemos garantir que a solidez da marca beneficie os 33 países membros.
O senhor está satisfeito com o website?
O site CaribbeanTravel.com tem as melhores ofertas que são renovadas regularmente. É uma informação muito útil para as agências de viagens. É uma grande fonte de visitas e encaminha os internautas para os sites dos países e para seus hotéis.