Jesús Almaguer, diretor do Escritório de Turismo e Convenções de Cancun

08 de Outubro de 2009 1:07pm
godking

Apesar do impacto da epidemia de influenza no México na primeira metade de 2009, Cancun recuperou sua ocupação tradicional no verão passado e tem boas perspectivas para o próximo inverno. Entre as prioridades das suas autoridades turísticas, os mercados sul-americano e europeu.

Qual foi a estrategia de promoção de Cancun após a epidemia do vírus H1N1 no México?

Concentramos a promoção do destino no mercado norte-americano, mexicano, canadense, sul-americano e europeu, transmitindo sempre uma sensação de normalidade, com informações claras. No início houve muitas dúvidas devido à confusão com os dados e os números. A nossa estratégia foi o restabelecimento da confiança nos mercados mais importantes para Cancun e para o Caribe mexicano.

Como é que podem verificar o restabelecimento dessa confiança atualmente?

Na ocupação do verão e nas perspectivas do inverno, que são bastante boas a partir de dezembro.

Há outras estratégias para outros segmentos de mercado?

Temos identificado os nichos de mercado que queremos atrair como grupos e convenções, sol e praia, arqueologia, spa, saúde e wellness, e golfe. Temos diversos grupos de produtos e uma lista de mais de 200 atividades no destino para todas as preferências.

Um dos nossos diferenciais em relação aos outros destinos do Caribe é que temos o Caribe, o México e a cultura maia.

Da lista das 200 atividades, poderia mencionar as principais?

Temos esportes náuticos, excursões culturais, arquelógicas, turismo de aventura, cruzeiros, entre outras.

Poderia falar do turismo de grupos e de convenções?

O turismo de grupos e de convenções representa 20% do turismo que recebemos, o que significa cerca de um bilhão de dólares por ano.

Qual a interação do turismo de Quintana Roo com a Associação Hoteleira do Caribe e com a Organização de Turismo do Caribe?

A Associação Hoteleira de Cancun e a Riviera Maya pertencem à CHA e temos também acordos de troca de informação com a Organização de Turismo do Caribe quanto a estatísticas. Temos relações muito boas com eles porque somos um destino muito ativo na região do Caribe.

O que significa para vocês o Cone Sul? Participam das feiras do Brasil e da Argentina?

Participamos todos os anos das feiras do Brasil e da Argentina, que são os nossos principais mercados na América do Sul, além do Chile. É muito importante estar nas feiras deles, principalmente pelos voos que estão sendo programados.

Quais voos?

Há alguns voos programados da AeroMéxico, da Mexicana para Buenos Aires; o Chile está abrindo uma rota direta de Lima para Cancún e isso tudo estimula a nossa participação nas feiras da América do Sul.

E o Panamá?

O Panamá é também muito importante.

Com a Copa?

A Copa é a companhia de maior conectividade para Cancun.

Qual o comportamento do mercado panamenho?

Bastante bom, sobretudo pelas conexões através da Copa. Há muito turismo de lua de mel, que é um mercado muito importante no Caribe atualmente. Esse segmento representa mais de 18 milhões de quartos por noite no ano para a região e Cancún atrai 20-25% desse mercado, de maneira que é muito atrativo para a gente. Além disso uma cerimônia de casamento representa de 45 mil a 60 mil dólares por evento.

Quando vai começar o processo de recuperação das praias?

Daqui a três ou quatro semanas. Parte do equipamento já está em Cancun.

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