John Issa, presidente e proprietário do grupo hoteleiro SuperClubs
O grupo hoteleiro jamaicano SuperClubs cresce no Brasil, no Caribe hispânico, no Caribe holandês e, mais recentemente, no Panamá mediante um agressivo projeto de expansão. A Caribbean News conversou com seu presidente sobre os projetos imediatos e futuros nesses países.
Quais as novas perspectivas de negócios e investimentos no Caribe?
Estamos construindo um novo Breezes no Panamá, a uma hora de carro da Cidade do Panamá, em Playa Blanca. Também estamos terminando a renovação total de 300 a 400 apartamentos do Breezes Bahamas, que inclui novos banheiros, a instalação de televisores planos, portas de correr e toda a mobília. Em Curaçao e em Puerto Plata, na República Dominicana, também estamos fazendo transformações semelhantes.
No Brasil, não muito longe do Caribe, no Nordeste, abrimos um Starfish no mês passado e temos um Breezes em construção em Búzios.
O que é que acha da presença de tantos grupos hoteleiros espanhóis em novos destinos do Caribe como Aruba, Santa Lúcia e outras pequenas ilhas?
Não é apenas na hotelaria, mas nas telecomunicações e nos serviços bancários, como no Brasil. Eu sempre faço uma brincadeira: eu digo que o que a Espanha não conseguiu com os conquistadores, está conseguindo agora com o dinheiro.
O que é que significa o Brasil para o SuperClubs?
O Brasil é um país de oportunidades que tem algumas semelhanças com a Jamaica. Sentimo-nos à vontade no Brasil e esperamos estabelecer todas as nossas marcas ali. Temos dois hotéis de cidade em administração: o Sonesta São Paulo e outro em Brasília.
O Grupo tem planos para a expansão do conceito Hedonism?
Tínhamos planos para a expansão do Hedonism fora da Jamaica, mas ainda não encontramos a oportunidade. É uma marca conhecida, de maneira que terá sua oportunidade de expansão.
O que é que pode dizer das operações no Caribe hispânico?
Há 18 anos que operamos em Cuba. Também operamos na República Dominicana e vamos começar no Panamá. Ainda não temos a licença de operações no México, mas esperamos obtê-la. Sentimo-nos muito à vontade operando na América Latina. Eu digo sempre que o meu coração é hispânico.
O que é que pode dizer de Aruba?
Ali também não temos a licença de operação, mas esperamos obtê-la em breve. No entanto temos muito sucesso em Curaçao, que tem sido uma ponte para a nossa expansão no Caribe holandês que é também uma porta para outras ilhas.
Mas o principal mercado emissor para Curaçao é a Europa, e os Estados Unidos para Aruba...
Temos conseguido atrair os norte-americanos - do Canadá e dos EUA - para Curaçao. É por isso que somos atrativos para muitos destinos.
Qual a marca que vão abrir no Panamá?
Vamos abrir um Breezes com os restaurantes e instalações esportivas e de lazer de um quatro estrelas de luxo - mas também com um cassino - na zona de Playa Blanca, a uma hora e meia da Cidade do Panamá.
Quando pensam terminar o hotel?
De acordo com os planos construtivos, no final de 2008 ou no início de 2009.