José Jiménez, diretor do museu Tomás Romay, de Santiago de Cuba

17 de Julho de 2007 8:18am
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O museu Tomás Romay é uma instituição destinada principalmente às crianças, para educá-las nos princípios de amor e respeito pela natureza, como homenagem ao médico e científico do próprio nome, pioneiro da saúde pública cubana.

Quem foi Tomas Romay?

Foi um médico de Havana, grande científico e pioneiro da saúde pública cubana.

Quando foi criado o museu?

O museu foi criado pela Academia de Ciências de Cuba no mês de março de 1996 para a educação ambiental da população cubana, sendo a primeira instituição de seu tipo fora de Havana.

Qual é a sua área e quais as coleções que guarda?

O museu tem 100 m de profundidade, 40 m de facada e dois andares. Antigamente era um mercado, o maior da cidade. As principais peças estão ligadas à formação da Terra, à flora e à fauna, e temos ainda peças arqueológicas. Temos um par de pássaros carpinteiros reais, uma espécie que se considera extinta, além de pássaros almiquíes, tartarugas gigantes e outras espécies endêmicas do Caribe.

Algum homem do Paleolítico ou do Neolítico?

Temos restos arqueológicos de uma cultura que apenas existiu na zona norte da região oriental, na província de Holguín, e dos grupos conhecidos em Cuba como ciboneyes e taínos.

Têm alguma múmia?

Não. Em Santiago de Cuba há apenas três múmias. Uma delas é egípcia e está no museu Emilio Bacardí.

Quais outras características do museu poderiam atrair os visitantes?

O fato de ter sido criado para as crianças, para a educação delas. Não é um museu para turistas, mas para a educação da população cubana no amor pela natureza. Essa é nossa função principal.

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