Laura Casals, diretora-geral do The Golf Suite Boutique Hotel da República Dominicana e vice-presidente do grupo imobiliário CTCOP SL

01 de Maio de 2007 9:16am
godking

Com apenas dois meses de operações e muitos propósitos e expectativas de crescimento, o The Golf Suite Boutique Hotel propõe-se a exclusividade como meta. Após dez anos de atuação na República Dominicana, o grupo espanhol CTCOP lança assim sua primeira proposta no setor da hotelaria no país.

Como tem sido a aceitação do Golf Suite Boutique Hotel nessas poucas semanas de operação?

Ótima. Há apenas dois meses que abrimos o nosso estabelecimento. Um produto novo e exclusivo precisa de tempo. Todavia, os clientes que nos visitaram concluíram sua estadia muito satisfeitos. Como o senhor sabe, os resultados iniciais não se medem apenas em dólares. A satisfação do cliente é um fator também muito importante.

A senhora poderia falar da experiência do Grupo CTCOP na promoção e desenvolvimento imobiliário na República Dominicana?

Isso começou há mais de oito anos quando o Sr. Marrero, presidente do Grupo, chegou à República Dominicana. A partir daí começamos os negócios com os dominicanos, além de trazermos investidores dos Estados Unidos e da Europa. Temos uma experiência muito maior no marketing dos produtos imobiliários na República Dominicana do que na hotelaria, daí que tenhamos ótimos resultados no país e com os compradores internacionais nessa área.

O Grupo tem planos de desenvolvimento nos outros pólos turísticos nacionais?

Na República Dominicana há hoje um boom turístico e imobiliário. Temos projetos importantes em Bávaro com parceiros muito bem estabelecidos na área imobiliária e da hotelaria. Por prudência, ainda não é o momento de revelar suas identidades. Estamos ainda em Samaná e nos demais pólos em desenvolvimento.

Qual a filosofia de crescimento do Grupo na República Dominicana?

Como vice-presidente do Grupo, posso dizer que nos encontramos num período de diversificação de investimentos, tanto nos negócios imobiliários quanto hoteleiros, e este hotel-boutique é a nossa primeira aposta nesta área, mas existem outras como a restauração e a gastronomia.

Na Espanha promovemos também o desenvolvimento de embarcações de alto padrão em parceria com empresários do setor da engenharia naval.

Quais são as características dos hotéis da sua empresa e suas vantagens competitivas?

Realmente não temos concorrência. Trata-se de um produto totalmente novo. Bávaro, como outros destinos dominicanos, pratica um turismo de massa, com hotéis de 300 e 400 apartamentos nos quais o cliente é um número. Nós não queremos isso. Queremos a exclusividade. Nós não vamos ter clientes, mas hóspedes com nome que serão recebidos como amigos no hotel.

Esse é o diferencial, apoiado pelo clima magnífico, o entorno de sonho e uma gastronomia de alto padrão.

Qual o preço médio de alojamento no hotel?

As marcas tradicionais são muito conhecidas aqui. Por exemplo, a Riu, Meliá, Barceló e Iberostar, entre outras.

Nossa empresa é pequena e deve avançar aos poucos. Os preços do hotel não têm nada a ver com a qualidade dos serviços. Os hóspedes vão constatar que os serviços que recebem são muito superiores aos valores pagos. Nosso objetivo é a competitividade mantendo a qualidade.

Quais os mercados atuais e os previstos?

Nosso produto é exclusivo e está destinado a um mercado também exclusivo. O mercado da República Dominicana é uma prioridade, mas também o dos Estados Unidos, Canadá e Europa.

O que é que nos pode dizer quanto ao programa de animação no hotel?

Quando se fala em animação, pensa-se em esportes e shows noturnos, mas nós não vamos ter isso. Nosso programa é cultural. O hóspede vai aprender a pintar, vai descobrir a arte da coquetelaria e da gastronomia, ou seja, vai ter um programa atrativo e totalmente diferente.

Por que é que escolheram a República Dominicana para seus investimentos hoteleiros?

Porque é um lugar paradisíaco. O clima e a hospitalidade das pessoas convencem facilmente. Além disso, nós somos das Ilhas Canárias e sentimo-nos muito à vontade nas ilhas. Há dez anos, quando decidimos investir na República Dominicana, muitas pessoas pensavam que era uma loucura. Consideravam que devíamos crescer na Espanha; mas hoje, há amigos e empresários que nos contatam para que os ajudemos na República Dominicana, porque têm descoberto que é um destino incrível, com muita coisa para oferecer ao mundo.

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