Luana Wheatly, diretora de Marketing da Associação de Hotelaria e Turismo das Ilhas Virgens Norte-americanas
As Ilhas Virgens Norte-americanas, que compreendem os territórios insulares de St. John, St. Thomas e St. Croix são consideradas um dos destinos mais seguros do Caribe. No pequeno arquipélago vigoram as leis e regulamentações do território continental dos EUA, de maneira que os visitantes que entram ou saem das ilhas não estão sujeitos às novas regulamentações sobre a utilização do passaporte aprovadas há mais de um ano pelo Congresso dos Estados Unidos.
A Associação de Hotelaria e Turismo que a senhora representa compreende todo o território das Ilhas Virgens Norte-americanas?
Sim, mas fundamentalmente as ilhas de St. John e St. Thomas, seus hotéis, atrativos, operadoras, entidades dedicadas à prática de mergulho, instalações de lazer e os restaurantes. Todas as empresas hoteleiras e de serviços complementares podem ser membros da Associação, e temos ainda a Associação de Hotelaria da ilha de St. Croix.
Quantos membros são representados pela Associação?
Cerca de 350 entidades.
Poderia falar da infra-estrutura turística das Ilhas Virgens Norte-americanas? Tem condições para garantir o desenvolvimento do setor?
A infra-estrutura é excelente, mas sabemos que devemos melhorá-la porque o turista atual é muito seletivo e exigente.
Sua participação da Fitur significa que os membros da Associação querem atrair o mercado europeu?
Exatamente. É a oportunidade de chegarmos a um mercado viável. Participamos de duas ou três feiras nos últimos anos e não conseguimos captar os investimentos que esperávamos, mas penso que as oportunidades em Madri são superiores em relação a outros mercados europeus. A Fitur permite que os consumidores apreciem o nosso destino e ao mesmo tempo o contato com operadoras e agências de viagem.
Sabemos que as Ilhas Virgens são um destino muito seguro. O que é que nos pode dizer disso?
Isso é um fato. Operamos sob as mesmas leis e regulamentações em vigor no território continental dos Estados Unidos.
Qual a sua mensagem para os membros da Associação depois da Fitur?
Sabemos o que podemos ofertar, não apenas do ponto de vista da hotelaria, mas do ponto de vista cultural e histórico, que são aspectos muito valorizados pelos turistas atuais. Eu sempre quis visitar a Espanha e explorar este mercado a fim de conhecer as potencialidades que tem no sentido de gerar negócios para o nosso território. Agora, depois de conhecer o mercado espanhol, acho que a Espanha é uma oportunidade real para as Ilhas Virgens.