Matti Herrera Bower, prefeita de Miami Beach
A cidade de Miami, diversa e sempre em transformação, quer aumentar os espaços e os serviços ligados à arte e à cultura. Confira os detalhes.
O que significa para Miami Beach a reconversão para o mundo da arte e esse clima de criação na cidade com galerias e artistas inseridos numa corrente nova para o mundo americano?
Aqui em Miami Beach temos muitas oportunidades para os artistas e para o público das exposições. O governo da cidade destina fundos para o desenvolvimento artístico da localidade. Foi o que fizemos com Frank Gary, que recebeu 4 milhões de dólares para a criação da Orquestra Sinfônica. Por outro lado pedimos 11 milhões para a compra do prédio que sedia a companhia de balé da cidade. Sabemos que a cultura deve entrar em Miami Beach para que seja uma cidade plena e estamos apostando nisso.
Na Pequena Havana vimos galerias de arte com muita qualidade. Isso é geral em Miami?
Há também muitas galerias novas em Windward e em outros pontos da cidade. Trata-se de um processo em expansão.
O que tem a cidade de Miami para continuar sendo a capital da América Latina?
Primeiramente a nossa posição geográfica, depois o tráfego do aeroporto e o porte da cidade. Tentamos renovar constantemente a infra-estrutura, criar um clima amigável. Além disso a diversidade de pessoas atrai muito. Isso faz com que a cidade seja única.
Os panamenhos dizem que o Panamá é um destino complementar ou substitutivo de Miami para o turismo latino-americano. Tem alguma preocupação quanto a isso?
A expansão de outros que tentam ser melhores é sempre uma preocupação. É por isso que a renovação da infra-estrutura da cidade deve ser algo constante, para que continue sendo atrativa.