Ministro dominicano explica projeções turísticas na Mesa Redonda da revista The Economist

25 de Fevereiro de 2008 8:00pm
godking

A partir de 2012, as receitas turísticas da República Dominicana poderiam ser superiores aos US$ 5 bilhões e o número de visitantes por via aérea seria de 5 milhões, disse o secretário dominicano do Turismo, Félix Jiménez, na palestra que proferiu durante a Mesa de Negócios na República Dominicana, sob os auspícios da revista inglesa The Economist.

As previsões do Ministro baseiam-se na qualidade dos destinos nacionais que aumentou de maneira notável a partir dos investimentos do governo em infra-estrutura (RD$ 2,9 bilhões).

Os investimentos governamentais citados por Jiménez concentram-se nas rodovias, saneamento sanitário, reabilitação de praias e na melhora nas condições dos assentamentos populacionais nos arredores das zonas turísticas.

Essas iniciativas devem contribuir para a chegada daqui a quatro anos de 5 milhões de visitantes (em 2007 o número foi de quase 4 milhões). De acordo com previsões da Secretaria de Turismo, a oferta hoteleira deve aumentar cerca de 2.500 unidades habitacionais anualmente.

Jiménez informou que a construção de grandes projetos imobiliários na área turística começará em breve, por exemplo o Hotel Westin-Macao, em Punta Cana, por parte da empresa Roco Ki, o hotel Tour Seasons e o empreendimento Ritz Carlton de Cap Cana, entre outros.

Os investimentos imobiliários incluem campos de golfe e marinas. "Só no Leste, de Juan Dolio a Bávaro, há 15 campos de golfe e há mais oito em construção", disse Jiménez, acrescentando que a oferta hoteleira da República Dominicana passou do "all inclusive" para uma oferta diversificada com opções de luxo.

A península de Samaná continua seu desenvolvimento nos litorais sul e norte depois da construção do aeroporto de El Catey e da rodovia em execução que situa a península a apenas uma hora de Santo Domingo, a capital.

Os investimentos rodoviários terão um forte impacto no desenvolvimento turístico do litoral norte em direção oeste, bem como no interior da ilha, o que permitirá o desenvolvimento do turismo de montanha e ecológico, além do desenvolvimento imobiliário.

Esses investimentos, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Desenvolvimento Turístico, entrarão em serviço, no máximo, no final de 2010.

Segundo o Ministro, os novos empreendimentos terão um maior alcance ambiental, social e econômico uma vez que as receitas são distribuídas "de maneira mais democrática do que nos all inclusive".

Outras palestras foram as de Peter V. Darrow, da firma Mayer, Brown Rowe and Maw; e Nicholas Tawil, presidente do Grupo Roco Ki.

Fonte: Diario DigitalRD.Com

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