Myrna Jansen-Feliciano, diretora da Autoridade de Turismo de Aruba

As autoridades de Aruba reforçam o marketing na América do Norte, América do Sul e Europa apostando na promoção on-line como alternativa em tempos de crise.

Como considera a senhora a política de preços em Aruba em relação a outras ilhas?

Em Aruba estamos colocando mais dinheiro nas ações de marketing. É uma das coisas que temos feito nesse ano na América do Norte, do Sul e na Europa, e acho que foi uma boa decisão porque até o mês de abril as chegadas só caíram 4%.

Em relação ao ano passado?

O ano de 2008 foi o nosso melhor ano, ainda que a segunda metade não fosse tão boa. Não estamos satisfeitos com os números, mas vemos que há oportunidades mesmo em situações como essa. Estamos utilizando muito o site aruba.com que hoje é muito diferente. Temos o Twitter e vamos estar ligados ao Facebook. São vantagens nas quais estamos trabalhando porque o futuro é agora. Estamos investindo muito nesse mundo on-line.

Quanto às políticas de preços devemos levar em consideração a situação dos nossos clientes o que pode fazer com que eles apreciem mais o nosso destino.

Por que é que não existem em Aruba esses voos baratos como nos Estados Unidos para a República Dominicana ou Porto Rico?

É um tema muito importante, mas os aviões para Aruba não viajam cheios. Dois ou três meses antes do voo os preços são razoáveis, mas começam a aumentar na medida em que aumentam as reservas. Os preços baixos de última hora não são frequentes para Aruba. Algumas companhias aéreas oferecem bons preços desde Nova York. Depois de um períodode preços muito altos, agora são moderados.

Quais suas previsões para a crise? Tocou fundo ou o pior ainda está para vir?

Não sei se o pior já passou. Não poderia dizer isso. Devemos esperar o comportamento do verão que vai ser um termômetro para comprovarmos o que dizem os operadores acerca de uma média superior de reservas. O mês de janeiro foi terrível. Só o verão vai indicar o que está acontecendo.