Nova política de investimento estrangeira no turismo cubano

A gama de oportunidades para estabelecer negócios com investimento estrangeiro no setor turístico cubano actualizou-se para identificar novos convênios e repensar os já existentes. José Reinaldo Daniel Alonso, diretor de negócios do Ministério do Turismo, informou que se tenta redefinir com os sócios estrangeiros o cumprimento dos objetos sociais com os quais se comprometeram. “Não podemos continuar negociando com empresas mistas que durante muitos anos têm estado presentes em Cuba sem acometer seus projetos”, puntualizou.

Em conferência de imprensa, o diretor assinalou que se espera a aprovação da nova política sectorial para o investimento estrangeiro e a promulgação da legislação complementar para iniciar os projetos imobiliários sócios a campos de golf.

O estabelecimento de tempos limitados para iniciar o investimento, a introdução de três novos operadores hoteleros e aposta-a por diversificar inversionistas, são alguns dos esforços para elevar estándares de qualidade no setor, principalmente no referido ao desenvolvimento de atividades complementares como os parques temáticos e a náutica, segundo explicou Alonso.

Para o desenvolvimento do investimento estrangeiro identificaram-se quatro zonas turísticas com grandes perspectivas, entre as que se destacam os destinos de Cienfuegos; Trinidad, em Sancti Spíritus; Santa Luzia, em Camagüey; Covarrubias, nas Tunas, e Guardalavaca, em Holguín.

Na atualidade, Cuba conta com 60.500 habitações, o 63% delas em hotéis de 4 e 5 estrelas. A maioria dos serviços hoteleros dedica-se ao turismo de sol e praia, enquanto só o 23% das habitações se destinam ao turismo de cidade e mal o 2% ao de natureza. Por isso, diversificar os produtos é outra das estratégias do MINTUR.

Como parte da infra-estrutura orientada ao setor turístico, Cuba conta hoje com três terminais de cruzeiros, sete marinhas e 10 aeroportos internacionais