Nova terra prometida para os surfistas

13 de Março de 2007 1:46am
godking

O Peru pretende se tornar referência na América Latina para os surfistas, afastando o Brasil e pondo de lado o futebol a partir da prática maciça do surf.

O último verão consolidou esse mercado. Multiplicaram-se as escolas de surf, aumentaram os surfistas, assim como a produção de pranchas, roupas e acessórios.

"O mar é nosso maior terreno de futebol e requer menos investimentos. As ondas são semelhantes o ano todo ", diz Roberto Meza, diretor de Olas Peru, escola pioneira de surf no país.

Alguns consideram que as ondas peruanas, semelhantes ao longo dos 2.000 km do litoral, constituem uma vantagem em relação ao Brasil, o gigante do surf na América Latina, com oito milhões de surfistas.

Há dez anos havia 25.000 surfistas no país, número que passou para mais de 60.000 na atualidade. Em 2004, a peruana Sofía Mulanovich foi campeã da máxima categoria: a WCT, e em 2006 a "negra Gómez " foi a nova estrela na WQS, uma espécie de segunda divisão do surf.

Segundo Miguel Vegas, surfista e diretor da Surf Travel, agência especializada nesse esporte, "o governo e a empresa privada deveriam apoiar aqueles que querem promover as praias peruanas para os surfistas".

Além da aspiração de serem o paraíso do surf, os peruanos reivindicam a origem da prancha, pondo em dúvida a paternidade do Havaí.

Segundo Vegas, os precursores da prancha são os antigos peruanos da cultura Mochica, no Norte.

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