As Novas Maravilhas entre comemorações e críticas

10 de Julho de 2007 7:27am
godking

A América Latina tem três das Sete Novas Maravilhas, enquanto alguns comemoram e outros criticam. Foi positivo o concurso? Foi negativo? Apenas sete monumentos, enquanto a Unesco tem 851 locais na lista do Patrimônio Mundial. O excesso de turistas pode pôr em perigo alguns dos locais e isso é um desafio para as autoridades, mas o turismo também pode ser responsável e gerar responsabilidade.

O presidente do México, Felipe Calderón, afirmou que isto ajudará a divulgar ainda mais a cultura dos povos antigos mexicanos, representando mais renda ao setor turístico.

Lula parabenizou os cariocas e os brasileiros por terem seu Cristo Redentor.

No Peru, também houve festa, mas tampouco faltaram críticas. "A escolha de Machu Picchu é um exemplo de que os peruanos unidos podem conseguir grandes coisas e não somente ficar fazendo greves", disse a ministra do Comércio Exterior e Turismo, Mercedes Araózla, enquanto especialistas consideram que um número maior de visitantes pode colocar em risco as ruínas incas.

"Todas essas maravilhas (escolhidas) merecem estar na lista, mas o que nos entristece um pouco é que essa lista se limite a sete", declarou Christian Manhart, diretor do departamento de comunicação e projetos educativos do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco. "O número sete era adequado para a antiguidade porque o mundo antigo era muito menor que o atual", acrescentou Manhart.

"Pensamos que é uma mensagem negativa para os países cujos monumentos não foram eleitos", assegurou.

O objetivo da iniciativa foi, segundo seus promotores, atualizar a lista das sete maravilhas do mundo, que foram escolhidas no ano 200 antes de Cristo e que hoje desapareceram, à exceção das pirâmides de Gizeh no Egito.

As "sete novas Maravilhas do mundo" eleitas após um concurso organizado pelo cineasta suíço Bernard Weber são a estátua do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, a Grande Muralha da China, a cidade de Petra na Jordânia, o Coliseu de Roma, as ruínas incas de Machu Picchu no Peru, a antiga cidade maia de Chichen Itza no México e o mausoléu do Taj Mahal, na Índia.

A Unesco se desligou abertamente no dia 20 de junho da iniciativa de Weber ao declarar não ter nenhum tipo de relação com a mesma.

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